segunda-feira, 30 de maio de 2016

Rosa Mosqueta – Obtenção do Óleo



Para obter o óleo de Rosa Mosqueta, siga os seguintes passos:

Pré - tratamento de sementes: Para obter o óleo de Rosa Mosqueta se requeri um processo rigoroso e dedicado na preparação da fruta, fazendo basicamente as seguintes etapas:

Colheita. Realizado durante o mês de Fevereiro, Março e Abril. A fruta é colhida à mão para evitar danificar a casca.

Pré-secagem da fruta. É realizado em lugares apropriados, utilizando a produção de secagem com o máximo de energia solar.

Secagem. O fruto é colocado em bandejas e o processo de desidratação termina no forno de secagem com temperaturas que não alterem as características deste.

Seleção. O fruto seco é moído e também é cuidadosamente selecionados, nesta fase o fruto é separado da semente.

Extração. A semente é submetida a um processo muito delicado e cuidadoso de extração por uma prensagem mecânica em frio, onde se obtém o óleo de Rosa Mosqueta.

Os óleos vegetais obtidos pela prensagem em frio, não refinado, conservam sem afetar todos os nutrientes que contém naturalmente. No entanto, algumas poderiam conter substâncias tóxicas, como ácidos graxos livres ou peróxidos, que são eliminados mediante a refinação.


Óleo de Rosa Mosqueta Refinado

Os óleos vegetais que foram extraídos com solvente podem conter mínimos resíduos indicados anteriormente, mas se não for feito uma adequada refinação poderiam ser remanescentes de solvente. Em geral, os óleos vegetais como o óleo de Rosa Mosqueta, passam por um processo de refinação, com o objectivo de eliminar todas as formas de substâncias tóxicas ou alérgenos que possam conter naturalmente ou por poluentes.

Processo de Refinação: O processo de refinação é realizado nas seguintes fases:

Degomagem: É realizado com vapor de água, agitação e decantação. Este processo remove os fosfolipídeos e outros lipídios polares hidratados, também, a eliminação parcial de clorofila e carboidratos.

Neutralização. Neste processo, se neutraliza os ácidos graxos livres com hidróxido de sódio e são removidos os sabões por decantação. Esta etapa é realizada para eliminar os ácidos graxos livres que estão presentes e diminuir a quantidade de material corante natural, como o caroteno.

Branqueio. É realizado utilizando terras e carvão ativado, não apenas servindo para remover os corantes ou pigmentos do óleo. Também elimina o desperdício de fosfolipídeos, sabões, compostos oxidantes e metais. As eliminações dessas impurezas são muito importantes porque afetam diretamente a qualidade organoléptica e estabilidade oxidativa do óleo desodorizado.

Winterização. O óleo é mantido em baixas temperaturas por um determinado tempo. É um processo de cristalização especial usado para remover pequenas quantidades de ceras ou ácidos graxos sólidos do óleo, que causam a turbidez.

Desodorização. Este processo é feito por meio de vapor, com alto vácuo e temperatura. Eliminando a maioria dos componentes voláteis que causam o mau cheiro do óleo, ácidos graxos livres, a eliminação de peróxidos, esteróis, pesticidas e hidrocarbonetos.

Embalagens. Depois de desodorização, o óleo é embalado em tambores de metal ou plástico, se fermentam e são mantidos sob condições de ambiente inerte, neste caso se utiliza o nitrogênio. Assim, mantendo as propriedades físicas - químicas e estabilidade do óleo de Rosa Mosqueta.

Benefícios do Óleo de Rosa Mosqueta:

1. O óleo de Rosa Mosqueta regenera e nutre a pele, eliminando visivelmente rugas e manchas da pele

2. É utilizado para tratamento de queimaduras ou pós-cirurgia.

3. Hidrata e proporciona suavidade e frescor para a pele.

4. Retarda o envelhecimento da pele.

5. Também é usado para combater eczemas e psoríase; elimina sardas.

6. Um excelente cicatrizante.

7. O único caso onde não se recomenda o óleo de Rosa Mosqueta é para pele oleosa ou acne (devido à natureza desse óleo)

FONTE

INKA NATURA

domingo, 29 de maio de 2016

Erva Baleeira


A Erva Baleeira é um anti-inflamatório poderosíssimo. Seu uso popular é largo e variado: é usada contra artrite, reumatismo, artrose, contusões e em todo tipo de inflamação, inclusive na forma de bochechos para aliviar dores de dente e tratar inflamações bucais. Além disso, é indicada contra úlceras. Seus poderes como cicatrizante e anti-inflamatória é que fizeram a fama desta planta. Em algumas regiões, as folhas da erva-baleeira são cozidas e aplicadas sobre feridas para acelerar a cicatrização.

Na fitocosmética..”
O uso da Erva Baleeira em Géis, Cremes e Óleos para massagem está diretamente relacionado a ação anti-inflamatória e analgésica dos ativos presentes no seu óleo essencial. Essas propriedades medicinais são potencializadas quando aplicado na pele do corpo junto a movimentos de massagem.

Assim, a massagem feita com cosméticos naturais que contém Erva Baleeira apresenta como vantagens o alívio de dores (coluna, muscular, LER e outras) e inflamações corporais localizadas.



Acheflan
A Unicamp desenvolveu o primeiro antiinflamatório feito com base no extrato de uma planta nativa brasileira -em forma de creme. A erva-baleeira (Cordia verbenacea) - usada por pescadores no litoral das regiões Sul e Sudeste- é a matéria-prima do medicamento. Também é chamada de erva-da-praia e maria-milagrosa. O creme surgiu de uma pesquisa realizada pelo CPQBA (Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas) da universidade. O princípio ativo da planta foi descoberto em 2001 e se chama alfa-humuleno.

O creme com o nome comercial de Acheflan e é eficaz para casos de dores musculares. A erva é natural da mata atlântica e mais freqüente no litoral que vai de São Paulo a Santa Catarina.

O creme teve liberação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que classificou o produto na classe dos fitomedicamentos, que são fármacos que têm em sua composição apenas substâncias ativas extraídas de plantas, sem a mistura de princípios ativos sintéticos. Segundo o coordenador da Divisão de Agrotecnologia do CPQBA, Pedro de Magalhães, são necessários 800 kg da erva para a obtenção de 1 litro de óleo essencial, que é o princípio do creme.

Foram plantados 12 hectares da erva no centro de pesquisas da Unicamp em Paulínia (SP), para garantir a extração de 120 litros anuais de óleo, suficientes para atender à produção durante esta fase de lançamento do produto. Os pesquisadores precisaram de oito anos de esforços para adaptar o vegetal às novas condições de plantio, adequadas à produção do medicamento. O equipamento utilizado na produção do óleo custou R$ 240 mil. O valor foi partilhado igualmente pela Unicamp e pelo Laboratório Aché --que comercializa o medicamento.

Foram sete anos de estudos, mais de R$ 15 milhões de investimentos em pesquisa, parcerias com importantes universidades nacionais e com pesquisadores de renome internacional até se chegar ao primeiro medicamento 100% nacional: o Acheflan® (alfa-humuleno), que chegará em junho às farmácias brasileiras na versão tópica, indicado para o tratamento de tendinite crônica e dores miofasciais (musculares). Para Eloi Bosio, presidente do Aché, “o lançamento do Acheflan® vai revolucionar o mercado farmacêutico nacional. As perspectivas são inúmeras, especialmente neste momento, quando pesquisadores do mundo todo buscam novas opções de antiinflamatórios. Quebramos um paradigma. Temos a patente internacional do medicamento e já fomos, inclusive, procurados por laboratórios internacionais”.

Os estudos clínicos realizados apontam que o alfa-humuleno é tão eficaz quanto o diclofenaco dietilamônico no tratamento de tendinite crônica e de dores miofasciais, com a vantagem de não causar reações adversas, como dores gástricas ou alergia local”, afirma José Roberto Lazzarini, diretor Médico do Aché.

De acordo com Waldir Eschberger, diretor Comercial do Aché, “brevemente teremos também as outras formulações do antiinflamatório: aerosol e comprimidos”. Extraído da Cordia verbenacea, planta encontrada na Mata Atlântica, e conhecida popularmente como erva-baleeira ou “maria-milagrosa”, a descoberta do Acheflan® é, no mínimo, inusitada. Victor Siaulys presidente do Conselho de Administração do Aché, se machucou durante uma partida de futebol rotineira na praia. Um caseiro da região ofereceu a ele uma garrafada da planta para aliviar a dor. Como os efeitos foram rápidos e positivos, Siaulys decidiu pesquisar melhor os efeitos terapêuticos da planta.

Os estudos para o desenvolvimento de Acheflan® levaram sete anos e foram conduzidos em parceria com quatro importantes universidades do País (Universidade Federal de Santa Catarina, Unifesp, PUC-Campinas e Unicamp). A pesquisa sofreu um grande avanço com a descoberta de que o alfa-humuleno era o princípio ativo responsável pela ação antiinflamatória, e não a artemitina.

Descobrimos isso na fase de testes em animais. A própria literatura informava erroneamente. Após esta descoberta, demos uma reviravolta em tudo o que havia sido feito até então”, conta João Batista Calixto, professor de Farmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina. Por se tratar de um medicamento elaborado a partir de um extrato vegetal, a preocupação com a extração sustentável foi constante no desenvolvimento do Acheflan®.

Por este motivo, a matéria-prima para sua fabricação terá origem num centro de pesquisa da Unicamp, na região de Paulínia (SP), onde mudas de Cordia verbenacea foram cultivadas. Este cuidado visa também visa a qualidade e constância dos extratos utilizados no novo antiinflamatório, fator fundamental para sua eficácia.

A eficácia e segurança do Acheflan® (alfa-humuleno) foram comprovadas por estudos clínicos conduzidos pelo Departamento de Ortopedia da Unifesp (Universidade Federal do Estado de São Paulo), Unicamp e pela Faculdade de Medicina da PUC-Campinas, com a participação de cerca de 700 pacientes. A fase três analisou a eficácia do Acheflan® em comparação ao gold standard (medicamento padrão), no caso o diclofenaco dietilamônico, e teve o envolvimento de 340 pessoas, divididos em dois grupos, de acordo com as patologias: tendinite crônica e dor miofascial (muscular). Por um mês, os pacientes foram analisados em estudo randomizado, em que os medicamentos eram utilizados na versão tópica três vezes ao dia.

Os resultados mostraram que o Acheflan® é tão eficaz quanto o diclofenaco dietilamônico no tratamento da tendinite e da dor miofascial. Mesmo sem relevância estatística significativa, os dados obtidos também mostram uma melhor tolerância no grupo tratado com o alfa-humuleno, especialmente quanto analisada a ausência dos relatos de efeitos adversos, como complicações gastrointestinais e reações alérgicas locais. Já algumas pessoas tratadas com diclofenaco relataram a ocorrência de dores estomacais e reações dermatológicas locais – como alergia, vermelhidão e irritação.

Com os últimos acontecimentos envolvendo os inibidores da COX-2, estamos procurando novas opções de tratamento da dor e da inflamação. Os resultados dos estudos mostram que demos um importante passo com a aprovação do alfa-humuleno”, afirma o ortopedista Reynaldo Jesus Garcia Filho, Chefe do Setor de Ortopedia Oncológica da Unifesp e um dos médicos envolvidos no estudo.

A mesma opinião é compartilhada pelo reumatologista Rubens Bonfiglioli, professor assistente de Reumatologia da Faculdade de Medicina da PUC-Campinas. “Estamos ansiosos pelos resultados dos estudos do medicamento no tratamento de osteoartrite de mãos e joelho e trauma”, diz.

Os estudos com o Acheflan não páram por aí. Novos testes estão sendo conduzidos para o tratamento de osteoartrose e trauma de joelho e mão. Além disso, em breve, deverão ter início os estudos com as versões spray e oral, esta última aguardada com ansiedade pela classe médica.

A Phytomédica é a divisão de negócios do Aché voltada exclusivamente à pesquisa, desenvolvimento e comercialização de fitomedicamentos, medicamentos elaborados a partir de extratos padronizados de plantas e com eficácia e segurança reconhecidas pelos órgãos reguladores competentes. Com investimento anual de R$ 9 milhões para pesquisa e desenvolvimento, a Phytomédica já tem três produtos no mercado: Dinaton® (Ginkgo biloba), para problemas vasculares-cerebrais; Kamillosan® (camomila), para tratamento de dermatites, e Soyfemme® (isoflavonas da soja), destinado às mulheres que sofrem com os sintomas da menopausa e que surgiu como opção para pacientes com contra-indicação ou que não desejam aderir à Terapia de Reposição Hormonal à base de estrogênio.

Sediado em Guarulhos, na Grande São Paulo, o Aché Laboratórios é a maior indústria farmacêutica nacional com 106 marcas de produtos éticos e OTC, e a primeira no ranking de geração de receituário por parte da classe médica. Possui cerca de 2.500 colaboradores e sua força de vendas é a maior do país, visitando mais de 140 mil médicos. Os produtos do Aché Laboratórios estão à venda em mais de 55 mil farmácias em todo o país.

Quem freqüenta a praia de Mongaguá, no litoral sul de São Paulo, nem imagina que entre os peladeiros de final de semana está um dos donos do Laboratório Aché, o empresário Victor Siaulys. É difícil imaginar também que foi em um desses “rachões” na areia que ele fez um dos gols mais importantes em sua trajetória profissional: descobriu o que viria a ser o antiinflamatório Acheflan, previsto para estrear no mercado em julho e tido pelo grupo como um potencial campeão de vendas.

Corria o ano de 1989 quando Siaulys, dono de uma lesão recorrente no joelho, ouviu de um companheiro de time que existia uma erva milagrosa capaz de curar qualquer contusão. Bastava lambuzar o local machucado com a pasta dessa planta, que a dor desapareceria rapidamente. "Era uma maravilha", conta, hoje, o dono do Aché.

Na segunda-feira, eu estava novinho em folha”. Pois Siaulys resolveu estudar a "maravilha". Aplicou R$ 100 milhões, firmou acordo com os departamentos de pesquisa da Unicamp, USP, Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade Federal do Rio de Janeiro, esperou 16 anos e, voilà, transformou a Cordia verbenacea (esse é o nome da planta) em pomada. Além de ter descoberto um remédio que poderá render faturamento anual de R$ 1 bilhão – o que na linguagem farmacêutica significa um produto "blockbuster"– Siaulys e sua empresa fizeram história.

O Acheflan é a primeira droga totalmente brasileira. Ou seja: foi desenvolvida desde a identificação da molécula na planta, passando pela descoberta do princípio ativo, até a criação do medicamento. “O trabalho deu tão certo que hoje temos doze remédios sendo pesquisados da mesma forma”, afirma Siaulys.

A descoberta de uma droga cuja base é uma planta e não uma molécula sintética coloca a empresa na rota dos fitomedicamentos, um mercado que movimenta US$ 21,7 bilhões no planeta. “É um mundo novo para as farmacêuticas brasileiras. As multinacionais do setor não sabem trabalhar com plantas. E nós temos problemas com os remédios sintéticos, pois não há uma produção de matéria-prima em larga escala por aqui”, explica Siaulys.

O Acheflan, contudo, é só uma gota no oceano de boas notícias da corporação, que tem boa parte de suas vendas de R$ 920 milhões ancoradas em remédios similares (os genéricos de marca). Uma das alternativas para financiar o crescimento na área de fitomedicamentos é lançar ações na bolsa de valores de São Paulo. Siaulys não definiu prazo nem formato da operação, mas não deverá fugir muito do tradicional. Em geral, os controladores fazem uma oferta pública de aumento de capital e diminuem, de forma igualitária, a participação de cada um na empresa.

O Aché tem tamanho, história e maturidade suficientes para lançar ações”, afirma Carlos Alberto Bifulco, consultor financeiro da BA Associados. “Mas se for ao mercado agora corre o risco de perder dinheiro”. Ele se refere à crise política do governo, que poderá mexer com o humor dos investidores e derrubar os papéis na Bovespa. “É melhor esperar um pouco mais”, sugere o consultor.

Enquanto aguarda dias melhores nos pregões, o laboratório reabre a temporada de compras no mercado e promete, em breve, adquirir um rival. Só não dá pistas sobre o nome do alvo, embora analistas do setor apostem todas as fichas na Biosintética como a mais provável presa do Aché.

Omilton Visconde Júnior, presidente da Biosintética, já havia revelado sua disposição em discutir associações com outras empresas. "Nossa ida à bolsa é uma forma de perpetuarmos a empresa e nos alinharmos ainda mais com as regras do BNDES, porque o banco tem nos dito que nós somos um agente consolidador da indústria farmacêutica no Brasil", conta Siaulys.

De fato, o BNDES elegeu os fármacos como uma das prioridades da política de desenvolvimento industrial no governo e o maior laboratório nacional tem tudo para capitanear esse movimento. A julgar pelas reformas que estão sendo feitas na única fábrica do grupo, em Guarulhos (SP), a aquisição é iminente.

A empresa vai gastar R$ 50 milhões para elevar a capacidade de produção das atuais 150 milhões para 250 milhões de unidades. "O processo deverá ser concluído no decorrer de 2007", conta Elói Bosio, presidente do Aché. Por que tanto esforço se o Aché só utiliza 70 milhões de unidades por ano? A ampliação, segundo os diretores, facilitará a incorporação de fábricas que vierem com as aquisições. A idéia é centralizar toda a produção em Guarulhos. E além das prováveis aquisições, a unidade terá que estar pronta para atender a demanda pelo Acheflan — que em 2008 será vendido também sob a forma de comprimidos. Há ainda o pedido de patentes na Europa e nos EUA. A erva de Mongaguá, quem diria, vai correr o mundo.

Depois de sete anos de estudos, investimentos de mais de R$ 15milhões e o estabelecimento de parcerias com universidades nacionais e pesquisadores de renome internacional, o Aché Laboratórios Farmacêuticos colocou no mercado em 2005 o primeiro medicamento com pesquisa e desenvolvimento inteiramente realizados no país. Batizada de Acheflan, a nova droga, um antiinflamatório à base de plantas indicado para o tratamento de tendinites crônicas e dores musculares, concretizou uma idéia que começou a ser perseguida há 20 anos por Victor Siaulys, um dos fundadores da companhia.

O empresário vislumbrou grandes possibilidades na pesquisa e desenvolvimento de medicamentos que aproveitassem a flora nacional, e hoje essa é uma diretriz da maior importância para o principal laboratório farmacêutica do país. "Os novos rumos da indústria farmacêutica serão o investimento na biotecnologia e na biodiversidade", aponta José Roberto Lazzarini, diretor médico-científico da companhia. O mercado parece mesmo promissor.

Os fitomedicamentos, feitos a partir do extrato padronizado de plantas, movimentam cerca de R$ 400 milhões por ano no Brasil e crescem a uma taxa de 15%, contra 4% dos remédios sintéticos. Seu custo de pesquisa é bem menor em comparação ao dos sintéticos, e o Brasil, na visão da empresa, tem tudo para se destacar nessa área. A começar pela maior biodiversidade do planeta - só de espécies vegetais catalogadas são 55 mil. No mundo, cerca de 39% dos produtos prescritos e industrializados são originários de plantas, e seu mercado é de quase US$ 22 bilhões.

Não foi à toa, portanto, que sete empresas internacionais procuraram o Aché com vistas a firmar parcerias em torno do Acheflan, e o medicamento começará a ser exportado. O Aché ~em a patente internacional do princípio ativo, o alfa-humulueno. Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento nos últimos anos deram ao laboratório posição de destaque no segmento de fitomedicamentos. Somente a divisão responsável por esses produtos conta com verba anual de R$ 11 milhões, e além do Acheflan já lançou seis remédios.

As drogas, à base de plantas como gingko biloba, camomila e soja, são indicadas para dermatites, depressão, ansiedade e distúrbios do sono, sintomas da pós-menopausa, problemas vasculares cerebrais e rinites alérgicas. Além desses, também foi desenvolvido o Acheflan na versão aerosol. A área de P&D é segmentada em duas divisões, uma para os fito medicamentos e sintéticos e outra para estudos de novas drogas elaboradas a partir de associação de moléculas e de toxinas de animais. Juntas, as duas divisões dispõem de um orçamento anual na casa de R$ 23 milhões.

Outros R$ 8 milhões são investidos em estudos de bioequivalência para genéricos. Sempre utilizando recursos próprios, o Aché começou recentemente a lançar mão de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econõmico e Social (Bndes) para a inovação, complementando o tripé empresa-governo-academia. A empresa mantém convênios com universidades e centros de pesquisa para a criação de novas drogas.

A pesquisa e o desenvolvimento do Acheflan, por sinal, foram resultado de um trabalho conjunto com instituições acadêmicas e envolveu pesquisadores do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (Cbqba) da Unicamp, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. O Cbqba foi parceiro na domesticação do plantio da Cordía verbenácea, a matéria-prima do remédio, e na obtenção de seu óleo essencial.

Aos catarinenses couberam os estudos pré-clínicos, que garantiram a obtenção do princípio ativo. Além da rede brasileira, o Aché mantém parceria com a empresa argentina Biosidus para desenvolvimento de produtos com recursos da biotecnologia. Graças a toda essa movimentação na área de P&D, e por considerar a proteção intelectual como fator estratégico para os negócios, a empresa possui 90 patentes registradas e mais de 30 patentes de produtos em andamento.

A história do Aché teve início em 1922, quando o médico francês Philipe Aché, em parceria com o farmacêutico João Palma Travassos, fundou o laboratório em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. A mudança para São Paulo só ocorreu em 1960, com a construção de uma fábrica modesta no bairro de Santana.

O laboratório começou a se expandir em 1966, quando foi adquirido pelos atuais proprietários: Dalmiro Dellape Baptista, Antônio Gilberto Depieri e Victor Siaulys. Naquela ocasião, considerado o ano zero da empresa, o parque fabril foi modernizado e a linha de produtos ampliada. Os medicamentos Aché começaram a ganhar mercado e certos produtos lançados naquela época, como o descongestionante nasal Sorine, se mantêm como líderes de seus segmentos. A inovação está nos genes dos fundadores do Aché", diz Lazzarini.

De fato, na segunda metade dos anos 80, um lance pioneiro foi o lançamento do remédio Neodecapeptyl, dotado da tecnologia inédita de microcápsulas. Pouco tempo depois, em 1988, a companhia uniu-se à Merck Sharp & Dohme em uma joínt-venture que resultou na constituição da binacional Prodome. Três anos mais tarde, o Aché adquiriu o controle de 42% da multinacional Schering-Plough. Em 1996 as embalagens de seus medicamentos foram adaptadas para impressão em braile, uma inovação em todo o mercado.

Em 2005 o laboratório anunciou a integração com a Biosintética Farmacêutica, tradicional indústria do setor, com 20 anos de atuação e faturamento de R$ 684 milhões. Assim como o Aché, a Biosintética é um dos laboratórios que mais investe em inovação no Brasil e é um dos líderes em remédios cardiovasculares. Com sua aquisição, o Aché passou a oferecer medicamentos para todas as vertentes terapêuticas e tornou-se o maior laboratório farmacêutico da América do Sul. A soma dos faturamentos do Aché e da Biosintética gira em torno de R$ 1,6 bilhão. Com instalações projetadas pelo arquiteto Ruy Othake, o Aché conta com um parque industrial altamente automatizado.

Os sistemas de controle e produção são totalmente informatizados, o que garante a rastreabilidade dos insumos desde que entram na empresa até o momento em que o medicamento está pronto. Outro fator decisivo para o sucesso da empresa é a atuação de sua força de vendas, uma das maiores do segmento farmacêutico no país, presente em 65% dos municípios brasileiros. Ela é responsável pela venda de um portfólio composto por 105 marcas e 240 opções terapêuticas.


O Brasil possui uma flora extraordinária, sendo o país dono da biodiversidade mais elevada do mundo. Entretanto, tem hoje apenas um medicamento baseado na sua flora nativa. Isso representa a perda de geração de cerca de US$ 5 bilhões ao ano por não conseguir transformá-la em remédios.

O valor é a diferença entre o montante movimentado pelo pequeno mercado brasileiro de fitoterápicos e por mercados estrangeiros como o francês, o japonês e o alemão. Estes países estrangeiros têm uma biodiversidade muito menor que a brasileira, mas tiveram sucesso na transformação de moléculas de plantas em medicamentos. O mercado mundial de fitoterápicos envolve hoje cerca de US$ 44 bilhões, segundo a consultoria Analize and Realize, que atende algumas das maiores indústrias farmacêuticas do mundo.

O contrário ocorre no Brasil, já que até hoje, só um fitoterápico baseado na flora brasileira foi desenvolvido em território nacional. Trata-se do anti-inflamatório Acheflan, concorrente do Cataflam. Segundo a Associação Brasileira de Empresas do Setor Fitoterápico, não existem dados oficiais sobre o tamanho desse mercado no Brasil. As estimativas variam entre US$ 350 milhões e US$ 550 milhões.

Os pesquisadores acreditam que o país, por ser dono da maior biodiversidade do planeta, deveria ter um papel de liderança na área. E relatam dificuldades para acessar a flora do país devido às leis contra a biopirataria que acabam por burocratizar excessivamente os trabalhos.

Além do Acheflan, há mais de 420 fitoterápicos registrados na Anvisa, de 60 plantas diferentes. Apenas dez são de plantas nacionais – e os medicamentos não foram desenvolvidos em solo brasileiro.

A planta da qual foi elaborado o anti-inflamatório Acheflan, comercializado desde 2005 pelo Laboratório Aché, é a erva-baleeira (Cordia verbenacea), típica da mata atlântica. Ele é usado como pomada e acabou ultrapassando o Cataflam.

O Laboratório Aché, que é uma empresa brasileira, ficou com a patente do princípio ativo e os cientistas receberam pelo serviço. Todo o trabalho foi feito em sigilo, sem publicação das conclusões parciais em revistas científicas...


FONTE



Unha de Gato


A planta unha de gato é utilizada por muitas pessoas para prevenir e curar doenças infecciosas, como a varicela, herpes e gonorreia, uma vez que fortalece o sistema imunológico. Também é muito usada por aqueles que sofrem de SIDA (Síndrome de Imunodeficiências Adquirida), por ser capaz de melhorar suas defesas.

Ainda é usada para controlar a taxa de natalidade, prevenir o câncer, retardar o crescimento das células cancerosas e ajudar a reparar os danos celulares causados pela quimioterapia e radioterapia, curar a síndrome de fadiga, asma, doença de Crohn, Alzheimer e até mesmo curar feridas.

Esta planta também atua como vasodilatador e diurético, também é recomendada para pessoas que sofrem de hipertensão. E tem propriedades antioxidantes que combatem os radicais livres que danificam nosso organismo, prevenindo assim o aparecimento de muitas doenças. Também melhora a atividade cerebral, e contribui para melhorar a memória.

Na Fitoterapia atual, a Unha de Gato é empregada no mundo inteiro nas diferentes condições, incluindo desordens imunológicas, gastrite, úlcera, câncer, artrite, reumatismo, desordens reumáticas, nevralgias, inflamações crônicas de todos os tipos e até doenças virais como herpes zoster (shingles).

A Unha de Gato têm sido utilizada no Peru e na Europa desde o início dos anos 90 como tratamento adjuvante para câncer e AIDS, assim como em outras doenças que afetam o sistema imunológico. Pesquisadores italianos reportaram em um estudo in vitro, realizado em 2001, que a Unha de Gato inibi diretamente o crescimento celular do câncer de mama em 90%.

Relatórios recentes das pesquisas de observação de Keplinger's em pacientes com câncer recebendo a Unha de Gato concomitantemente com as terapias de câncer tradicionais como quimioterapia e radiação, reportaram menor efeitos colaterais comparado às terapias tradicionais (como queda de cabelo, perda de peso, náusea, infecções secundárias e problemas de pele).

Segundo o antropólogo Pedro Luz, especialista em etnobotânica, existe e é bem acessível. O consumo diário de uma cápsula da erva unha-de-gato, facilmente encontrada em lojas de produtos naturais, faz com que os cabelos voltem à sua cor natural. Esse verdadeiro milagre foi descoberto por uma antropóloga americana de oitenta anos que tomou os comprimidos e acabou com a cabeleira branca. Mas, como nem tudo é perfeito, há um pequeno inconveniente, a interrupção do consumo faz com que os brancos voltem.

Além do efeito cosmético, a planta, cujo nome científico é uncaria tomentosa , também é indicada no tratamento de artrite, bursite, alergias, diabetes, lúpus, síndrome de fadiga crônica, câncer, herpes, depressão, menstruação irregular e desordens de estômago e intestino. "A unha de gato fortalece o sistema imunológico do organismo e previne a deterioração orgânica que leva a velhice prematura", afirma a farmacêutica Latife Baraka, do laboratório Amazon Ervas. 

Sua utilização como antiflamatório natural, tem obtido muito sucesso no tratamento de doenças da próstata, ovários e órgãos genitais em geral, gastrite crônica, cólera, reumatismo, doenças hepáticas, gota, diarreia e infecções diversas. De grande poder estimulante do sistema imunológico, é também coadjuvante no tratamento do câncer e da Aids, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

A unha de gato foi até agora utilizada só pela medicina tradicional no tratamento de artrites, reumatismo, diabetes, prostatites e úlcera gástrica.

Atualmente a planta é consumida como pílulas que contém concentração necessária para o combate de doenças relacionadas com o sistema imunológico, desordens do sistema digestório e urinário e para reduzir inflamações.

A uncária tomentosa possui alguns alcalóides - que justamente a diferenciam da uncária guianensis -: a isomitrafilina e a pteropodina que inibem a multiplicação dos vírus, o que a torna num imunoestimulante poderoso, melhorando as estruturas de defesas do organismo.

Como um antivirótico potente, está totalmente demonstrado que cura herpes, resfriados, sinusite, otite, o vírus da estomatite vesicular e a conjuntivite. Respeito das pessoas com HIV, também ajuda, mas sempre em combinação com os tratamentos anti-retrovirais. Faz as drogas serem mais efetivas e menos violentos seus efetos prejudiciais pelo fato de agir também como um imunorregulador.

Perante os processos cancerígenos, a pteropodina parece ser mutagênica: por um lado, ela produz apoptose (torna célere a morte da célula) e por outro lado, ela é citostática (inibe o crescimento ou a reprodução celular). Ou seja que produz uma dupla ação: ataca a célula cancerígena, tornando célere sua morte e não permite sua reprodução.

Quanto às propriedades da uncária tomentosa para agir contra o câncer, as provas científicas ainda estão em desenvolvimento. Existem trabalhos feitos até a etapa pré-clínica: no laboratório e nos animais. Ainda falta que as pesquisas passem pelas etapas III e IV, nos humanos. Mesmo as comprovações empíricas serem decisivas, ainda no existem conclusões garantidas cientificamente.

O que a ciência garante é que outros princípios ativos do vegetal o tornam num anti-inflamatório. Utiliza-se para: artrite reumatoide, artrites diversas, bursite, reuma, lúpus e fibromialgias. Também é um eficaz antialérgico porque inibe a liberação de histamina, substância que gera os processos alérgicos. Usa-se em neuro bronquite e lúpus.

Também se lhe reconhecem virtudes antioxidantes. E a explicação é que, geralmente, as plantas que agem como anti-inflamatórias, também possuem propriedades antioxidantes, porque no processo de infecção, gera-se o que se chama de cascata de radicais livres, que produzem uma grande quantidade de substâncias oxidantes e que mobilizam o processo inflamatório ou perpetuam a inflamação.

Como desintoxicante de toxinas ambientais, é eficaz para os casos de fadiga crônica, depressão orgânica e acne. Além disso, apela-se a ela nos tratamentos de diverticulite, colite, hemorroidas, fístulas, gastrites, úlceras, parasitos intestinais, gotejamento anal e alterações da flora intestinal

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Toxicidade/Contra-indicações 

É bem tolerada nas doses usuais. Ocasionalmente verificou-se casos de febre, constipação ou diarreia que cedem diante a suspensão da medicação. Já foram mencionados casos com sintomas hepáticos e alterações do nervo óptico. Altas doses foram tidas como um efeito anticonceptivo (Keplinger K. 1982).

A DL50 do extrato seco foi calculada em aproximadamente 162 mg/kg em ratos. A administração em ratos por via intraperitoneal de 2 a 5 g/kg durante 18 dias não produziu alterações nem comportamentos anormais noa animais. Os estudos realizados tanto na Alemanha quanto no Peru demonstraram que a Uncaria tomentosa não é tóxica nem mutagênica.

É contra-indicado o uso durante a gravidez, lactação e para crianças menores de três anos por falta de estudos adequados, Recomenda-se não tomar Unha de Gato dois dias antes e dois dias depois da aplicação de quimioterapia devido a seu forte efeito imunoestimulante.

As únicas pessoas que não podem consumi-la são as que tenham manifestações de alergia à planta. E nos pacientes com problemas gástricos, parece que aumenta a irritação do estômago. Exceto nesses dois casos, a uncária, em qualquer uma de suas duas variedades, não tem contra-indicações nem efeitos secundários.

Dosagem e Modo de Usar:

- Decocção: a 2%, durante 20 minutos, três ou mais xícaras ao dia.

- Tintura (1:1): em solução alcoólica 70°, 50-100 gotas, uma a três vezes ao dia.

- No comércio existem cápsulas de Uncaria tomentosa, na razão de 150 mg por unidade, recomendando-se a dose de até 6 cápsulas diárias nas refeições, divididas em 2-3 doses.


Chá de Unha de Gato
Conhecido por tratar úlcera e gastrite, candidíase, viroses, artrite e artrose e até miomas, o chá de unha de gato também é um poderoso antialérgico natural.

Ingredientes
– Folhas trituradas de unha de gato
– Água
Como fazer o chá: Utilizar-se da medição de 1 colher de sopa das folhas trituradas para 1 litro de água. Junte os dois e deixe ferver. Deixe a mistura no fogo por mais 3 ou 4 minutos após a fervura da mesma. Retire do fogo após o tempo indicado e deixe em repouso por 10 minutos. Por fim, coe e beba de 2 a 3 xícaras ao dia.

Benefícios do chá de unha de gato

Rico em isomitrafilina e em pteropodina, os compostos do chá de unha de gatoestimulam o sistema imunológico bloqueando a reprodução viral, diminuindo as ações inflamatórias superiores, como a sinusite, amigdalite e faringite e inibindo a liberação de histamina, substância responsável pelas reações alérgicas.

O antialérgico natural pode ser encontrado em cápsulas, tinturas, saches prontas para chá ou em folhas secas. Para preparar o antialérgico caseiro a melhor alternativa é a folhagem seca, que deve ser acrescentada em água quente, mas não pode ser fervidas para não perder as principais propriedades.

Além de controlar a alergia, o chá também estimula a produção de colágeno, controla o ácido úrico e é utilizado em tratamentos para a infertilidade.

FONTE



Alimentação Saudável na Infância




Pensando na minha linda neta e nas diferentes experiências gustativas que ela deve ter para apreciar uma alimentação saudável e evitar uma alimentação excessivamente calórica.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS), preconizam o Aleitamento Materno Exclusivo, durante os primeiros seis meses de vida, ou seja, a criança deve receber somente o leite materno e nenhum outro líquido ou sólido, com exceção apenas para medicamentos.

O leite humano (LH) fornece para a criança até os seis meses de vida os nutrientes (vitaminas, minerais, carboidratos, proteínas, lipídios, água) de forma suficiente em quantidade e em qualidade e com segurança microbiológica.

O tempo em que a desnutrição das crianças envergonhava o País está perto do fim. Não que tenhamos virado esta página critica da história: 6% das crianças com menos de 5 anos ainda apresentam déficit de altura, mas em 2006-2007 havia 7,1%. A medida da altura é uma das formas de quantificar a desnutrição, revela o atraso no crescimento ocorrido em alguma fase desde a gestação, com maior ênfase nos dois primeiros anos de vida. 


Na década de 1970, o déficit de altura atingia 29,3% das crianças na faixa dos 5 aos 9 anos; hoje, essa porcentagem caiu para 7,2%. Por razões óbvias, esses números são maiores nas regiões Norte e Nordeste e nas famílias de renda mais baixa.

Ao contrário da escassez de alimentos que martirizava parte da população, o desenvolvimento e a distribuição de renda um pouco menos perversa trouxeram para os brasileiros um problema característico dos países mais ricos, a obesidade infantil.


Segundo o IBGE, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos está com excesso de peso e 14,3% são obesas. Nos últimos 35 anos o excesso de peso na adolescência aumentou seis vezes. Na faixa de 10 a 19 anos ele já atinge 21,5% da população. Esses números são assustadores, porque a probabilidade de uma criança gordinha tornar-se adulto obeso é de 90% .


As causas do aumento da prevalência de obesidade na infância têm sido atribuídas ao consumo de alimentos de elevado teor calórico e à falta de atividade física. É lógico que a oferta sem-fim de doces, biscoitos e chocolates anunciados o tempo todo pela mídia, as horas de inatividade diante da tevê e do computador e a violência nas cidades modernas conspiraram para reduzir o gasto energético da criança de hoje, mas há outros fatores envolvidos.


Esses fatores incluem o ganho excessivo de peso materno durante a gravidez, o fumo durante a gestação, a amamentação por período menor do que o recomendado e a diminuição do número de horas de sono na infância.

Ao redor da 15ª semana da vida fetal surgem as primeiras células especializadas em armazenar gordura, os adipócitos. No decorrer do primeiro ano de vida, os adipócitos praticamente não se multiplicam, apenas crescem e se enchem de gordura para criar reservas de energia que serão mobilizadas quando a criança começar a andar.

À medida que a criança cresce e se movimenta esses depósitos serão consumidos gradativamente até atingir os níveis mais baixos aos 5 ou 6 anos. As que chegam com excesso de peso nessa idade correm risco de assim permanecer na vida adulta.

O aumento excessivo de peso da mãe grávida interfere com o programa que controla o ciclo metabólico do feto. Os estudos mostram que os filhos de mulheres que engordam excessivamente durante a gravidez correm 48% mais risco de chegar com excesso de peso aos 7 anos.


Amamentar é um ato de amor que somente traz benefícios para a mãe e para a criança:

Beneficios para mãe: reduz as chances de desenvolver câncer de mama, ajuda a perder o peso adquirido durante a gestação, melhora o vínculo afetivo mãe-filho, ajuda na regulação adequada dos hormônios maternos, entre outros benefícios.

Benefícios para a criança: favorece um bom desenvolvimento/crescimento prevenindo a má nutrição (excesso de peso/obesidade e baixo peso/desnutrição), previne Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), tais como, obesidade, diabetes, hipertensão, síndrome metabólica. Além disso, a criança amamentada é mais segura do ponto de vista emocional/afetivo.

Como deve ser a alimentação da minha criança para favorecer um ótimo crescimento e desenvolvimento?

Até os seis meses: apenas o Leite materno.

Água: até mesmo nas cidades mais quentes não há recomendação de adicionar água na alimentação da criança até os seis meses de vida. A mãe, por outro lado, precisa manter-se hidratada, através da ingestão de água, sucos de frutas, frutas suculentas. Nunca pense em hidratar-se com refrigerantes e bebidas adocicadas, pois estas além de favorecer o ganho de peso, não cumprem a função de hidratação.

Ingerir de 6 a 8 copos/dia (recomenda-se 1 copo/hora no intervalo das 8 as 19 horas, respeitando-se os intervalos pós-refeições).

O sabor do leite materno não é o mesmo em todas as mamadas, ocorrem modificações no decorrer do dia em razão da alimentação da mãe. Bebês alimentados com mamadeira não experimentam uma variedade de sabores, o gosto do leite em pó é sempre o mesmo. Estudos mostram que a diversidade de sensações associadas à amamentação está também associada ao desenvolvimento de paladares mais variados.


Meu bebê completou seis meses de vida e até agora está em aleitamento materno exclusivo, preciso adicionar algum alimento?

SIM. Neste momento a necessidade de adicionar outro alimento existe. Por quê? O Leite Humano sozinho não será suficiente nesta idade, para suprir todas as necessidades nutricionais da criança, para manter o crescimento adequado. Além disso, há a necessidade de uma alimentação diferente da consistência líquida, para que haja o aprendizado da mastigação, deglutição, e desenvolvimento adequado da arcada dentária e, ainda, desenvolver um bom comportamento alimentar. O comportamento alimentar é desenvolvido em grande parte no primeiro ano de vida.

As crianças têm preferência inata por sabores doces e salgados, rejeição pelos amargos e azedos e dificuldade para aceitar novas experiências gustativas. Calcula-se que devam ser expostas de cinco a dez vezes, em média, para se adaptar ao gosto de um novo alimento.


Nessa fase da vida, existe nítida predisposição para alimentos com alta densidade calórica, por causa do gosto agradável e por levar à saciedade mais prontamente. Se não houver insistência na oferta, o paladar poderá fixar-se em doces e gorduras.


As preferências alimentares pelo doce, salgado, cítrico, etc., são adquiridos pelo aprendizado nesta fase da vida.

O que isso significa?

Se eu forneço para o meu bebê, refrigerantes, doces, açúcar refinado, chocolate, salgadinhos, frituras, etc. eu estou ensinando ao meu filho a preferir estes alimentos na idade posterior. Esse conhecimento adquirido vai influenciar na determinação da saúde atual e na idade adulta.

Dessa forma, nós pais somos responsáveis também pelo aumento no desenvolvimento de DCNTs em nossa família e, portanto, em nosso país.

Escuto sempre pais queixando-se que o filho não aceita frutas, hortaliças, etc, quando, na verdade o aprendizado para aceitação do sabor dos diversos alimentos saudáveis não foram fornecidos na época adequada.

Às vezes até os pais oferecem uma vez ou outra esses alimentos, mas não inserem no hábito alimentar familiar, ou o fazem de forma inadequada, misturando todos os vegetais em uma sopa, por exemplo.

Bem, mas eu sou pai, mãe, cuidador do bebê e quero o melhor para ele e decidi influenciar de forma positiva as condições de saúde futura e favorecer um estilo de vida saudável, interferindo, numa maior longevidade, com melhor qualidade de vida.

Graças a atitudes de pais conscientes teremos uma população que viverá mais e sofrerá menos de diabetes, hipertensão, obesidade, desnutrição.
Qual o alimento que eu posso incluir na alimentação do meu filho que completou seis meses?

1) Mantenha o aleitamento materno sobre livre demanda. Nesta idade a criança já definiu a frequência e a duração das mamadas, de acordo com suas necessidades fisiológicas.

Como eu saberei se esta etapa foi estabelecida de forma adequada?

Pelo crescimento e ganho de peso adequados da criança. Na consulta, o pediatra e/ou nutricionista avaliará no gráfico de crescimento se o seu bebê está crescendo de acordo com o potencial dele(a). A curva deverá ser crescente, ascendente, nunca estacionada ou descendente.

2) Adicione a primeira papa de fruta no horário do lanche da manhã, normalmente entre 9 e 9:30h.

A primeira papa de fruta deve ser composta de fruta madura, amassada. Uma fruta deve ser oferecida por vez.

Esta fruta deve ser oferecida durante 3 dias, observando se há sinais de intolerância ou alergia (coceira, inchaço, vermelhidão, sintomas respiratórios, gastrointestinais). A cada três dias, mudar o tipo de fruta.

Qual fruta eu devo oferecer?

Qualquer fruta, desde que bem higienizada. Dê preferência as frutas da época/estação que são mais nutritivas e mais baratas.


Observação: A criança tende a empurrar com a ponta da língua a fruta amassada, por conta de um reflexo normal que ainda está presente nesta fase – a protrusão. Não quer dizer que ela não gosta e está rejeitando aquele alimento.

A criança não conhece o doce, salgado, o azedo, pois o leite materno tem um sabor exclusivo que não encontramos em nenhum outro alimento. Nesta etapa é importante não tomar decisões pela criança. Se a mesma empurra com a língua, faz caretas, não quer dizer que não gosta. É apenas uma adaptação à novidade, um sabor novo por vez.

3) Primeira papinha “salgada” para a criança.

Recebe este nome não por conter sal em excesso, mas por diferenciar-se da papa de frutas que tem sabor predominantemente doce.

Ela deve ser composta por um alimento de cada grupo apresentado abaixo:

Cereais, tubérculos: arroz, aipim/macaxeira/mandioca, batata-doce, macarrão, batatinha, cará, farinhas, batata-baroa/mandioquinha, inhame, milho.

Leguminosas: Feijões, lentilha, ervilha seca, soja, e grão-de-bico.

Legumes, verduras e frutas: Folhas verdes, laranja, abóbora/jerimum, banana, beterraba, abacate, quiabo, mamão, cenoura, melancia, tomate, manga.

Carne ou ovo: Frango, peixe, pato, boi, ovo*, miúdos e vísceras.

Fonte: Adaptação da Sociedade Brasileira de Pediatria ( 2008).

A prevenção da obesidade infantil começa na gestação; a do adulto dura a vida inteira.



FONTE

http://guiadobebe.uol.com.br/alimentacao-saudavel-para-crianca-desde-o-primeiro-ano-de-vida

http://www.cartacapital.com.br/saude/de-olho-na-dieta-infantil

sábado, 28 de maio de 2016

Kefir: Receitas Saudáveis


O Kefir de leite é super versátil. A primeira fermentação ocorre quando os grãos estão em contado com o leite, depois disso os grãos são coados e se tem o produto do Kefir, que muito se assemelha ao iogurte natural que conhecemos, no entanto, como já mencionei em posts anteriores ele é muito mais rico nutricionalmente e repleto de boas bactérias que fazem bem ao organismo.

O leite do Kefir pode ser consumido imediatamente, após os grãos terem sido removidos, puro ou batido com frutas. Mas, é possível ainda fazer muitas variações a partir deste leite fermentado, como por exemplo: realizar uma segunda fermentação adicionando ou não outros substratos ao leite, dessorar para fazer um iogurte mais denso, similar ao grego, ou ainda dessorar por mais tempo e fazer queijinho de kefir. Há a possibilidade, ainda, de usar em inúmeras receitas e preparações, lembrando, entretanto, que após aquecido acima de 40ºC o Kefir perde as propriedades probiótica. E é sobre essa gama infinita de possibilidades que eu vou falar um pouquinho hoje.


Descobrir a forma que você mais gosta de consumir o kefir de leite é importante para aproveitar ao máximo os benefícios deste alimento probiótico. Você vai perceber que é um alimento muito versátil e você pode consumir de diferentes maneiras, fazer molhos para salada, bolos, sobremesas, cremes, queijinhos. O importante é usar a criatividade para aproveitar ao máximo e fazer receitas e pratos deliciosos.

Aqui tem um vídeo explicando o passo a passo de como cultivar e as variações do Kefir de Leite:

E eu vou, ainda, te explicar aqui no blog três opções para consumo do leite fermentado e com muitos desdobramentos dentro delas:

OPÇÃO 1: leite fermentado puro ou com frutas 

Depois de fermentado o leite kefirado já está pronto para ser consumido. Você pode optar por consumir ele puro mesmo ou ainda bater com alguma fruta, mel e/ou especiarias para saborizar.


Aqui em casa consumimos normalmente o leite kefirado/fermentado batido com frutas e a possibilidade de mistura de sabores é infinita: frutas vermelhas, maracujá, caqui, mamão, kiwi, coco. Misturas como morango e cubos de leite de coco congelados. banana congelada com manteiga de amendoim, maracujá com gengibre e hortelã são as preferidas em casa.

Você pode optar por adoçar ou não, dependendo do seu paladar. Além do mais algumas frutas já conferem o sabor doce necessário. Aqui é importante você encontrar a mistura que mais agrade e diversificar sempre, para obter sempre um sabor novo e também uma fonte de vitamina e nutrientes diferentes.


Se você bater o kefir de leite com frutas congeladas a consistência fica muito parecida com um smoothie e é delicioso para dias quentes.

Outra opção ainda é utilizar este leite para fazer molhos para a salada. Substituir o leite na hora de fazer bolos e molhos em geral.

OPÇÃO 2: dessorar o leite fermentado

Outra opção é dessorar o leite kefirado, ou seja, separar o soro e isso muda totalmente a consistência.


É só colocar o leite fermentado (depois de retirar os grãos) em um coador de papel (filtro de café) ou de pano e deixar dessorando dentro da geladeira. Aí, dependendo do tempo que você deixar dessorando você vai obter versões diferentes.


Em 8 horas você vai ter o grego de kefir, um iogurte mais denso. É um dos jeitos que eu mais gosto de consumir. Acho que a textura fica bem cremosa e dá para adicionar frutas, granola, fazer parfait. Enfim, servir como você serviria o iogurte grego. Normalmente eu misturo com frutas. Este da foto eu amassei meio kiwi, adicionei ao kefir grego e a outra metade coloquei em pedaços intercalando com granola caseira.


Depois de 12 horas a consistência já é mais firme, similar ao cream cheese. E fica incrivelmente gostoso para comer com torradas, pães, crackers e usar em receitas.


Nesta consistência eu gosto muito de usar para fazer molhos para salada, adicionar mostarda e limão fica uma delícia. E o mais delicioso de todos e total vício aqui em casa é: picar meio pepino, algumas folhas de hortelã, dill (opcional), sal, pimenta, limão e um pouquinho de azeite e colocar 1/2 xícara de cream cheese de kefir. Sério, faz que fica DELICIOSO!!!

Ainda, nesta consistência mais firme é possível fazer um queijinho temperado. É só colocar um pouquinho de azeite em um recipiente, colocar bolinhas de queijo modeladas com a colher, temperar com os temperinhos que você preferir (sal, pimenta, páprica, ervas em geral) e cobrir com azeite. Depois só guardar na geladeira e ir consumindo, na salada fica delicioso.


E, deixando entre 24 e 48 horas você vai ter um queijinho mais firme, que muito se assemelha a ricota, mas é mais saboroso na minha opinião. Para esse queijo eu gosto de fazer a segunda fermentação, que vou falar mais abaixo.


E o soro que sobra? Bem esse soro nada mais é do que a proteína do leite (o famosos whey protein). Há quem consuma esse soro puro mesmo em substituição ao whey industrializado. Outra função ainda é adicionar um pouco (cerca de 1/4 de xícara) na hora do demolho de grãos e cereais, pois ajuda na liberação dos fitatos. Eu uso desta última forma e descarto o que sobra.

OPÇÃO 3: segunda fermentação

Depois de coar os grãos é possível ainda deixar o leite kefirado fermentar uma segunda vez. As bactérias e leveduras já presentes no leite fermentado vão continuar agindo e fermentando. É só colocar o leite fermentado em um recipiente, tampar e deixar fermentando (dentro de um armário de preferência, como fazemos com o leite e grãos).

Eu deixei fermentando mais 48 horas sem os grãos de Kefir e tive este resultado. O soro (kefiraride) se separou completamente da parte sólida (kefiran).


Para tomar puro ficou muito ácido e este nem era o objetivo inicial. Queria ver como ficaria para fazer o queijo fresco de kefir e achei que o resultado ficou melhor. Depois de dessorar, obtive um queijo fresco mais saboroso e mais firme.

Enfim, existem muitas formas de consumir o Kefir de Leite e testando, experimentando e usando a criatividade você vai achar a que mais te agrada e a melhor maneira de introduzir este alimento tão rico em sua vida!

Você também pode encontrar mais informações no site Probióticos Brasil. Lá tem um Manual muito completo para quem quer saber e estudar mais sobre Kefir. < http://probioticosbrasil.wix.com/probioticosbrasil >

FONTE

https://www.temperando.com/2016/05/kefir-de-leite-suas-variacoes/

Passando a Manteiga a limpo

Aprenda a preparar sua manteiga caseira com apenas dois ingredientes

A Manteiga é um produto lácteo que se forma quando o leite ou creme é agitado, a partir da fermentação. Esta manipulação física do líquido é partir de uma emulsão de óleo-em-água, porque as membranas de gorduras são quebradas e se unem para aumentar a espessura e criar a consistência que requer a Manteiga. Quando a emulsão acontece a substância é colocada na geladeira e as diferentes variações de gordura começam a solidificar e misturar-se, resultando na aparência sólida da Manteiga.

Tradicionalmente derivado do leite animal, mais comumente da vaca, assim como acontece com a maioria dos produtos lácteos, no entanto, outros tipos de Manteiga também podem ser derivada a partir do leite dos animais, como ovelhas, cabras, búfalos, e iaques.


Há evidências de que a Manteiga tem sido utilizada em várias cozinhas culturais há mais de 4.000 anos. Em estudos aprofundados da cultura indiana, bem como a Bíblia nos diz que a Manteiga tem sido utilizada em torno de milênios, assim como tida sagrada, além da sua capacidade nutritiva. No entanto, nas últimas décadas, uma mudança na opinião deuManteiga algo de um mau nome e as pessoas estão se voltando para a margarina, ou outros substitutos excessivamente processados e quimicamente alteradas, em vez de Manteiga.

As qualidades positivas da Manteiga são principalmente devido às quantidades impressionantes de vitaminas e minerais que são encontrados na substância. Isto inclui a Vitamina A, Vitamina D, Vitamina E e Vitamina K, bem como minerais essenciais, como Manganês, Crómio, Iodo, Cobre, Zincoe Selênio. Esta é apenas uma lista parcial das vantagens mais notáveis e importantes, mas com a grande variedade de nutrientes na Manteiga. Além disso, A Manteiga é composta principalmente de gorduras, algumas das quais não são prejudiciais e muitos dos quais são essenciais para a saúde humana.

Benefícios da Manteiga Para Saúde

Poderoso Antioxidante: A Manteiga natural contém níveis elevados de caroteno, um nutriente incomum e essencial para os seres humanos. O caroteno contribui para a saúde humana de duas maneiras, quer transformando em antioxidantes, ou converter em Vitamina A. Em termos de antioxidantes, cerca de 60% de caroteno recolhido pelo corpo é mudado para estes compostos de combate a doenças no corpo. Estes antioxidantes são anti-infecciosa e podem dar um impulso ao seu Sistema Imunológico.

Desde que a vitamina A seja solúvel, pode beneficiar as partes do corpo que possuem membranas solúveis em gordura, tal como a pele, os olhos, boca, garganta, assim como os tratos digestivo e urinário. Lá, ele pode promover o crescimento e reparação celular, protegendo-a de vulnerabilidade a substâncias infecciosas.

Além disso, a Vitamina A estimula o Sistema Imunológico, estimulando a produção de linfócitos, células de defesa do Sistema Imunológico que protegem contra vírus e várias doenças. Os altos níveis de Vitamina A pode melhorar suas defesas contra as infecções respiratórias, bem como doenças autoimunes como a AIDS.

Propriedades Anticâncer: Os altos níveis de Vitamina Ae betacaroteno também têm sido amplamente estudados, assim como e as conexões positivas entre estes dois nutrientes. As menores chances de câncer colorretal e da próstata foram constatados. Mais investigação ainda está sendo feita sobre o impacto da Vitamina A no câncer de mama e tem-se mostrado bastante promissores. Alguns deste benefício vem das capacidades antioxidantes da Vitamina A, porque eles defendem ativamente contra o crescimento canceroso e promovem a apoptose (morte celular espontânea) dentro de tumores, abrandando a metástases de células cancerosas.

Ácido linoleico conjugado (CLA) também tem sido encontrada em níveis significativos em Manteiga e foi ligado nos estudos como um método de prevenção do câncer. Ao todo, quando a Manteiga é consumida em quantidades moderadas, pode reduzir suas chances de desenvolver câncer! No entanto, a Vitamina A, em quantidades elevadas, quando combinadas com o tabagismo foi mostrada para aumentar as probabilidades de câncer do pulmão, de modo que os fumadores deve preferir a Vitamina C para as suas necessidades de antioxidantes, em vez de Vitamina A.

Para Condições Intestinais: Entre os muitos componentes da Manteiga, ela também contém glicoesfingolipídeos. Este tipo especial de ácidos graxos pode proteger seu corpo contra uma série de questões e problemas gastrointestinais, contribuindo para as camadas de muco ao longo da membrana e tornando mais difícil para infecções bacterianas. A Manteiga tem um alto nível de glycosphinglolipids, principalmente porque ela é derivada de outro animal.

Para Saúde Cardiovascular: Muitas pessoas ficam chocados ao ouvir que a manteiga natural pode realmente trabalhar para melhorar a saúde do seu coração, em vez de reduzi-la! A Manteigacontém colesterol HDL, também considerado “bom” colesterol Este ácido graxo ômega-3, na verdade, reduz a presença de ácido graxo ômega-6 ( “mau” colesterol), que pode entupir artérias e levar a aterosclerose, ataque cardíaco e acidente vascular cerebral. No entanto, a razão que a manteiga tem um nome ruim é devido a concentração desses dois tipos de colesterol. Dito isto, a Manteiga orgânica tem bom colesterol e níveis também mais elevados de colesterol bom do que a encontrada na Manteiga processada.

Para Saúde da Tiroide: Nossa glândula tireoide é sem dúvida a parte mais importante do nosso sistema endócrino, e uma das relações essenciais que ele tem é com a Vitamina A. A maioria das pessoas que têm hipotireoidismo ou outras doenças relacionadas da tireoide também são deficientes em Vitamina A. Isto ajuda o funcionamento e regulação de hormonas a por todo o corpo. A Manteiga tem mais Vitamina A do que qualquer outro tipo de vitamina, por isso, se você tem problemas de tireoide, ou se quiser impedir que elas ocorram, certifique-se de incluir a Manteiga em quantidades moderadas em sua dieta.

Para Disfunção Sexual: Muitas das vitaminas solúveis em gordura que pode ser encontrado em Manteiga são essenciais para a saúde humana, porque são necessárias para levar nutrientes de vitaminas solúveis em água. Os estudos têm mostrado que muitas destas vitaminas solúveis em gordura podem mesmo melhorar desempenho sexual. Tanto a Vitamina A e Vitamina D são importantes para o cérebro e desenvolvimento do sistema nervoso, mas que também são necessárias para o desenvolvimento sexual.

Sem essas gorduras, bem como a Vitamina E, todos os homens e mulheres podem experimentar um tipo de esterilidade nutricional, onde as suas características sexuais não aparecem corretamente. Não é nenhuma surpresa que as taxas de disfunção sexual e esterilidade têm aumentado dramaticamente nas últimas décadas, uma vez que o consumo de Manteigadiminuiu. A manteira é a melhor fonte de vitaminas solúveis em gordura que temos, mas muitas pessoas estão perdendo completamente a parte da sua ingestão nutritiva.

Para Saúde os Olhos: O beta-caroteno, que é encontrada em níveis tão elevados na Manteiga, tem sido conhecido como um reforço para a saúde dos olhos . Ele contribui para a proteção dos olhos, bem como para estimulação do crescimento celular adicional. Isto retarda o aparecimento de cataratas e reduz as chances de degeneração macular. Além disso, diminui o risco de angina de peito e outras condições relacionadas com o olho.

Para Artrite e Articulações: A Manteiga contém uma substância rara que só pode ser encontrada na Manteiga e creme. Chama-se a Fator de Wulzen, que protege pessoas de calcificação das articulações, o que leva a artrite. Este mesmo fator também pode protege os seres humanos a partir de endurecimento das artérias, a calcificação da glândula pineal, e como mencionado acima, a catarata. Isso só é encontrado em gorduras animais como o creme ou leite, mas a pasteurização elimina o Fator de Wulzen. Estudos têm mostrado que bezerras leiteiras que são dadas fórmula substituta sem o Fator de Wulzen não sobrevivem, até que seja substituída por gordura de manteiga orgânica.


Para Saúde do Ossos: Além do fator anti-rigidez explicado acima, a Manteiga também é rica em minerais essenciais, tais como Manganês, Zinco, Cobre e Selênio. Estes são todos os elementos importantes na manutenção da saúde óssea e estimulação da reparação óssea e rebrota. Sem uma ingestão constante destes minerais, ambos essenciais e de rastreamento, você irá desenvolver osteoporose, artrite e vai sofrer de outros sintomas de envelhecimento prematuro.

Alguns desses minerais, como Selênio e Manganês, também têm outras funções. O Selênio é essencial para a função do Sistema Imunológico da tiroide e, enquanto o Manganês, é necessário para criar sangue, assim como o Ferro, embora em quantidades menores.

Absorção Nutricional: Como se todos esses benefícios não são bons o suficiente, a Manteiga também nos dá algo chamado Ativador X, uma vitamina misteriosa e catalisador encontrada em animais com dietas específicas, como vacas. Ele tem uma incrível capacidade de aumentar a eficiência do corpo quando tomado em nutrientes a partir de fontes de alimentos, aproveitando ao máximo a utilização de cada nutriente que passa através de nossos sistemas.

FONTE