sábado, 27 de outubro de 2012

Você sabe o que é homocisteína?



Em excesso, esse aminoácido prejudica a saúde.

Evidências sugerem que esse aminoácido em excesso – criado quando o corpo digere proteína, em especial a da carne – prejudica o revestimento interno das artérias e provoca a coagulação do sangue. Pessoas com níveis altos de homocisteína correm um risco maior de ter doença cardíaca. Os níveis de homocisteína são naturalmente mantidos baixos pelos altos níveis no sangue de vitaminas B, e pessoas que comem muitas frutas e hortaliças – que contêm vitamina B6 e folato (outro tipo de vitamina B) – em geral apresentam menos doenças cardíacas. Vegetarianos, porém, tendem a ter níveis altos de homocisteína porque não comem carne, peixe nem derivados do leite, as principais fontes de vitamina B12, que também reduzem os níveis de homocisteína.

Assim, uma alimentação saudável e balanceada é o que você precisa – e, a menos que tenha deficiência de vitaminas do complexo B, não é recomendável tomar suplementos. A seguir, como manter os níveis de vitamina B altos e os de homocisteína sob controle:

1. Reduza o café. Um estudo da Universidade de Bergen, na Noruega, mostrou que quem tomava mais café apresentava níveis mais baixos de vitamina B e mais altos de homocisteína.

2. Coma laranja no café da manhã e salada de tomate com espinafre no almoço. Frutas cítricas, tomate e espinafre são fontes de ácido fólico, que quebra a homocisteína.

3. Tome iogurte com baixo teor de gordura e sem açúcar. Segundo estudos, as pessoas que ingerem derivados do leite apresentam níveis de homocisteína 15%mais baixos.

4. Para o jantar, refogue pimentões e brócolis. Em um estudo com seis mil pessoas, as que comiam mais pimentões, pimenta, repolho, brócolis e couve-flor tinham níveis de homocisteína 16,5% mais baixos.

Fonte

Adaptado de Guia de Saúde e Longevidade – Seleções do Reader’s Digest

http://www.selecoes.com.br/voce-sabe-o-que-e-homocisteina

domingo, 14 de outubro de 2012

Vitamina D: essencial para a sua saúde



A longo prazo, a falta de estímulo à vitamina D no corpo contribui para o desenvolvimento de doenças como câncer, doenças autoimunes, como artrite reumatóide, e até hipertensão. Um menu rico em vitamina D melhora o humor, despacha quilos extras e fortalece os ossos. Alimentação saudável, com leite e derivados, com exposição adequada ao sol garantem vitamina D ao organismo. Sem a vitamina D, o corpo não consegue absorver o cálcio de maneira adequada e os ossos se tornam frágeis. 

Durante o encontro anual da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos, em fevereiro, pesquisadores revelaram que entre 889 pacientes adultos tratados no centro de traumatologia do Missouri em decorrência de fraturas, os níveis de vitamina D no sangue eram "insuficientes" em 78% e "extremamente insuficientes" em 39%. O grupo estudado excluiu pessoas com fatores de risco conhecidos para a deficiência de vitamina D. 

Um segundo estudo, realizado por médicos em Seul, na Coreia do Sul, revelou que os níveis de vitamina D eram "significativamente mais baixos" em 104 mulheres na pós-menopausa que haviam quebrado o pulso que entre os 107 pacientes da mesma idade sem qualquer fratura. 

Outras linhas de pesquisa passaram a investigar se a a vitamina D no sangue pode proteger contra doenças crônicas ou potencialmente fatais. Nos últimos anos, muitos estudos ligaram níveis baixos de vitamina D a riscos para a saúde como doenças cardíacas, pressão alta, câncer, artrite reumatode e outras doenças autoimunes, levando muitos homens e mulheres preocupados com a saúde a acreditar que suplementos de vitamina D são uma proteção.



A vitamina D (ou calciferol) é uma vitamina que promove a absorção de cálcio (após a exposição à luz solar), essencial para o desenvolvimento normal dos ossos e dentes, atua também, como recentemente descoberto, no sistema imunológico, no coração, no cérebro e na secreção de insulina pelo pâncreas. É uma vitamina lipossolúvel obtida a partir do colesterol como precursor metabólico através da luz do sol, e de fontes dietéticas. Funcionalmente, a vitamina D atua como um hormônio que mantém as concentrações de cálcio e fósforo no sangue através do aumento ou diminuição da absorção desses minerais no intestino delgado. A vitamina D também regula o metabolismo ósseo e a deposição de cálcio nos ossos. 

O nome da vitamina foi criada pelo bioquímico polonês Casimir Funk em 1912, baseado na palavra em latim vita (vida) e no sufixo -amina. Foi usado inicialmente para descrever estas substâncias do grupo funcional amina, pois naquele tempo pensava-se que todas as vitaminas eram aminas. Apesar do erro, o nome manteve-se.

A vitamina D também é muito importante para crianças, gestantes e mães que amamentam, por favorecer o crescimento e permitir a fixação de cálcio nos ossos e dentes.

Além da importância na manutenção dos níveis do cálcio no sangue e na saúde dos ossos, a vitamina D tem um papel muito importante na maioria das funções metabólicas e também nas funções musculares, cardíacas e neurológicas. A deficiência da vitamina D pode precipitar e aumentar a osteoporose em adultos e causar raquitismo, uma avitaminose, em crianças.

Como fornecer vitamina D ao organismo deficiente 

A exposição ao sol desencadeia a produção de vitamina D na pele. Alguns alimentos também representam uma fonte desta vitamina. O óleo de fígado de bacalhau foi utilizado também como suplemento alimentar para evitar o raquitismo, sendo hoje em dia facilmente substituível por medicamentos contendo vitamina D, mas a vitamina D da luz solar continua a ser preferível.

A vitamina D pode ser encontrada sob duas formas: o ergocalciferol (vitamina D2) e o colecalciferol (vitamina D3). O ergocalciferol é produzido comercialmente a partir do esteróide ergosterol encontrado em vegetais e leveduras, através de irradiação com luz ultravioleta. É utilizado como suplemento alimentar para enriquecimento de alimentos como o leite com vitamina D.

O colecalciferol é transformado pela ação dos raios solares a partir da provitamina D3 (7-deidrocolesterol) encontrada na pele humana. Ambas as formas D2 e D3 são hidroxiladas no fígado a 25-hidroxicalciferol e subsequentemente hidroxilada nos rins à forma biologicamente activa, o 1,25-di-hidroxicalciferol (calcitriol), que actua como uma hormona na regulação da absorção de cálcio no intestino e regulação dos níveis de cálcio em tecidos ósseos e renais.

A vitamina D é fundamental para a homeostase do cálcio no organismo. Como outras vitaminas, deve ser consumida em quantidades adequadas, evitando faltas e excessos.

A quantidade de vitamina D que um adulto precisa varia , de acordo com a idade, de 5 mg a 10 mg, chegando a 15 mg em idosos com mais de 70 anos. Poucos alimentos são considerados fontes de vitamina D, mas entre eles encontram-se a gema de ovo, fígado, manteiga e alguns tipos de peixes como a cavala, o salmão e o arenque. Embora em menor quantidade, a sardinha e o atum também têm vitamina D.

Nos Estados Unidos é obrigatório que o leite seja reforçado com vitamina D. Outros alimentos e bebidas também podem ser reforçados com vitamina D nos EUA, inclusive cereais matinais prontos para comer, produtos lácteos, bebidas à base de soja e sucos, porém são insuficientes por eles só.


Distúrbios

No fígado, a vitamina D é convertida em uma forma que pode ser transportada pelo sangue. Nos rins, essa forma é modificada para produzir hormônios derivados da vitamina D, cuja função principal é aumentar a absorção de cálcio no intestino e facilitar a formação normal dos ossos. Na deficiência de vitamina D, as concentrações de cálcio e de fosfato no sangue diminuem, provocando uma doença óssea porque não existe uma quantidade suficiente de cálcio disponível para manter os ossos saudáveis.

Esse distúrbio é denominado raquitismo nas crianças, uma doença que se manifesta com atraso no fechamento da moleira nos recém-nascidos (importante na calota craniana), desmineralização óssea, as pernas tortas e outros sinais relacionados com estrutura óssea. É denominado osteomalácia nos adultos, onde se desenvolve ossos fracos e moles.

A deficiência de vitamina D é causada sobretudo pela falta de exposição à luz solar e não tanto com vitamina D na dieta, como demonstram novos estudos independentes. Essa deficiência pode ocorrer em indivíduos idosos porque a pele produz menos vitamina D, mesmo quando exposta à luz solar, mas também pelas erradas recomendações dos medicos em aconselhar suplementos de vitamina D ao invés da exposição solar, ou pelo excesso de protetor solar.

A deficiência de vitamina D durante a gravidez pode causar osteomalácia na mulher e raquitismo no feto.

A vitamina D tem poucas hipóteses de se tornar tóxica no corpo, pois quando a pele não transforma o colesterol presente em vitamina D inativa (só e ativada no figado e rins), os raios solares naturalmente destroem a vitamina.

Alimentos que contém vitamina D 

Atum fresco (90g): 3.6 mcg Sardinha fresca (100g): 5.2 mcg Sardinha enlatada (100g): 17 mcg Cogumelos (100g): 0.65 mcg Leite (1 copo): 0.17 mcg Gema de ovo (100g): 0.53 mcg Ovo de galinha (100g): 0.8 mcg Iogurte (1 potinho): 1.2 mcg

Saiba mais aqui.



SOL NA MEDIDA CERTA

Tomar sol na medida certa, ajuda a produzir a quantidade ideal de vitamina D. Quando o botão da calça jeans não fecha, você amaldiçoa a pizza, o brigadeiro e a coxinha. Mas é possível que a causa da gordura na sua barriga seja o que você não come. Segundo um estudo da Universidade de São Paulo (USP), 77% da população da Grande São Paulo tem taxas deficitárias de vitamina D, substância que desempenha um papel crucial no fortalecimento de ossos, no combate à depressão e na eficiência do sistema imune. Novas descobertas apontaram que a letrinha também é fundamental para determinar o número da balança.

Mais D, menos kg

À diferença da maioria das vitaminas, a D pode ser produzida pelo corpo - seu combustível é o sol. O problema é que o protetor solar, essencial para prevenir rugas, manchas e, evidentemente, câncer, reduz em 90 a 99% a chance de o organismo sintetizar o nutriente. A poluição do ar também filtra uma parte dos raios UVB, reduzindo a quantidade que chega à sua pele.

Tem mais: mesmo que você não passe protetor solar, é difícil se expor aos raios certos, já que o sol que você provavelmente toma no dia a dia - o da manhãzinha e o do fim da tarde - é fraco para produzir a taxa necessária do nutriente (400 a 600 unidades internacionais por dia para uma mulher adulta).

"A idade e a cor da pele determinam a cota necessária", afirma a nutricionista Lívia Yokomizo, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. A quantidade aumenta quanto mais escura a tez e avançados os anos. Lívia recomenda no mínimo 15 minutos com braços e pernas inteiros expostos ao sol no período entre as 10 e as 16 horas para ativar a vitamina D no organismo.

Para saber se você se enquadra na estatística das mulheres que estão em falta com o composto, é preciso fazer um exame de sangue com dosagem de 25 (OH)D. Índices abaixo de 20 nmol/l são insuficientes.

Vitamina no prato

Uma maneira mais garantida e saudável de obter sua cota de vitamina D é por meio da dieta. À medida que você aumenta o consumo, sua cintura pode começar a diminuir. Isso porque cada célula do corpo - incluindo as temidas células de gordura - tem receptores da substância. Eles, por sua vez, interferem nos comandos do metabolismo de acordo com o recebimento ou não do nutriente.

No caso das células de gordura, duas ações podem ser disparadas: na falta de vitamina D, o corpo recebe a ordem de estocar gordura. Já se o nutriente chega aos receptores, é acionada a queima dessas células, estimulando o metabolismo a mandar a gordura embora.

Enquanto isso, receptores no seu cérebro precisam da letrinha para controlar a fome, assim como para elevar o nível de serotonina, neurotransmissor relacionado à sensação de bem-estar (isso é bom, sobretudo porque dietas costumam causar mau humor). Ela ainda ajuda o organismo a absorver nutrientes essenciais para a perda de peso, como o cálcio. Falta de cálcio aumenta em cinco vezes a síntese de ácido graxo, uma enzima que converte caloria em gordura.

Num estudo de 2009 publicado no British Journal of Nutrition, obesas que encararam uma dieta de 15 semanas em que ingeriram 1 200 mg de cálcio diariamente perderam seis vezes mais peso do que as mulheres que só fizeram regime, sem tomar cálcio. Ao abastecer seu corpo com uma alimentação rica em vitamina D, você aumenta o potencial de emagrecimento em até 70%.

Para garantir a cota diária, insira o nutriente em todas as refeições. Vale trocar o leite, o suco e o iogurte por versões enriquecidas com asubstância, acrescentar peixes como anchova, arenque, atum, cavala e sardinha ao cardápio e aumentar a ingestão de ovos. Além disso, aposte nos snacks. As opções a seguir ajudam a preservar a massa muscular e incinerar gordura.

Lanches vitaminados

A dose recomendada de vitamina D para mulheres adultas é de 400 a 600 unidades internacionais (UI) por dia. As opções de lanche a seguir a ajudarão e chegar lá.

10 amêndoas sem sal + 200 ml de vitamina de frutas com aveia Sollys, Nestlé (R$ 3,49, tel. 0800 7702459) (38 UI) 

1 omelete de dois ovos (56 UI) 

1 sanduíche de pão integral com 1 colher (sobremesa) rasa de margarina light e 30 g de atum ralado light (conservado em água) (149 UI) 

2 fatias de pão de fôrma integral + 50 g de salmão defumado + 1 colher (sopa) de cream cheese (205 UI) 

1 copo (200 ml) de Ades Shake de Morango (R$ 4,40, tel. 0800 7070044) (80 UI) 

1 iogurte Densia (100 g), Danone (R$ 3,64, tel. 0800 7017561), + 1 Diet Shake Barra de Cereais de Frutas Vermelhas (25 g), Nutrilatina (R$ 1,69, tel. 0800 412423) (190 UI) 

FONTE











Azeitona


As azeitonas são o fruto da árvore conhecida como Oliveira, ou Olea Europaea. “Olea” é a palavra latina para “petróleo”, refletindo o alto teor de gordura das azeitonas, das quais 75% é ácido oleico, uma gordura monoinsaturada que consegue baixar os níveis de colesterol no sangue. “Europaea” lembra-nos que as azeitonas são nativas da zona mediterrânica da Europa.

As azeitonas não podem ser comidas diretamente a partir da árvore, visto ser necessário um tratamento especial para reduzir a sua amargura natural. Estes métodos de tratamento variam de acordo com a zona de cultivo, o sabor desejado, textura ou mesmo a cor a ser obtida.

Algumas azeitonas são colhidas ainda verdes, enquanto que outras amadurecem plenamente na árvore até atingirem uma cor negra. Contudo, nem todas as azeitonas pretas que consumimos amadureceram na árvore, visto a exposição de azeitonas verdes ao ar, através de métodos específicos, e a consequente oxidação transformarem a cor verde para preta.

Para além da cor original da azeitona determinar as suas características finais, a cor é afetada por uma variedade de métodos de transformação a que as azeitonas são submetidas, incluindo fermentação, serem curadas em óleo ou água ou salmoura. Estes métodos podem causar não só que a azeitona adquira uma cor preta, marrom, vermelha ou mesmo amarela, como também afetam a textura da pele, causando-a lisa e brilhante ou enrugada.


O azeite está disponível numa grande variedade de qualidades que refletem o grau a que a azeitona foi processada. O azeite extra-virgem é obtido a partir do óleo não refinado da primeira prensagem. O azeite virgem também é derivado da primeira prensagem, mas tem um maior nível de acidez que o extra-virgem (bem como menos fitonutrientes e um sabor menos delicado).

Quimicamente, a diferença entre o azeite extra-virgem e o azeite virgem está relacionada com a quantidade de ácido oleico livre, um dos marcadores para a acidez total. De acordo com as normas aprovadas pelo Conselho Oleícola Internacional, “virgem” pode conter até 2% de ácido oleico livre, enquanto que o “extra-virgem” pode conter até 0,8%. O azeite puro tem uma menor qualidade e é obtido a partir de prensagens posteriores.

Tabela Nutricional
134.50 grs / 154.45 Calorias
NUTRIENTES
qUANT.
DDR (%)
dENSIDADE DO NUTRIENTE
CLASS.
ferro
4.44 mg
24.7
2.9
bom
vitamina E
4.03 mg
20.1
2.3
bom
fibras
4.30 g
17.2
2.0
bom
cobre
0.34 mg
17.0
2.0
bom
Benefícios para a Saúde
A azeitona é rica em vitamina E, que é um poderoso antioxidante, ajudando a combater os radicais livres e inflamações.
● Inapetência
● Afecções da Vesícula Biliar
● Prisão de Ventre
CURIOSIDADES SOBRE O AZEITE

O azeite, semelhante ao vinho, apresenta diferenciações de sabor e características em grande parte devido aos diferentes tipos de variedades de azeitonas usadas na sua elaboração. Há mais de mil variedades de azeitonas catalogadas no mundo inteiro.

O azeite pode conter apenas uma variedade de azeitona, denominado “monovarietal”, ou ser resultado da combinação harmoniosa de diversas variedades, denominado como “blend de varietais” ou “multivarietal”. As grandes empresas de azeite utilizam geralmente um “blend de varietais”, de tal forma que as suas marcas tenham características e personalidade própria.

Entretanto, ultimamente vem se observando entre estas empresas um crescente número de lançamentos de azeites “monovarietais”, bem como de outras apresentações diferenciadas, como versões orgânicas (obtidos de olivais com práticas de cultivo orgânico), “reserva especial” (feito de azeitonas selecionadas ou de regiões específicas) e “azeite novo” ou de “primeira colheita” (produzido a partir de azeitonas colhidas na etapa inicial de colheita).

Esta movimentação dos fabricantes sinaliza claramente uma busca de diferenciação de produtos para um consumidor que está ávido por novidades. Os azeites “gourmets”, normalmente produzidos por pequenos proprietários ou cooperativas de pequenos produtores, geralmente produzem “monovarietais” ou blends de variedades de sua região produtora.

D.O.P - selo de qualidade de origem

Nos países da União Européia há uma regulamentação para regiões produtoras de azeites, que certifica os produtores com selos de qualidade de origem, denominados de “D.O.P” (Denominação de Origem Protegida), prática semelhante a empregada em vinhos. 

Um azeite com certificado “D.O.P.” assegura que aquele produto além de ter sido produzido em uma região geográfica delimitada, utilizou variedades específicas de azeitonas, com práticas regulamentadas de cultivo e processamento, bem como o produto final tem determinadas características avaliadas e aprovadas por análises laboratoriais e painéis de degustadores especializados.

Adicionalmente ao fato destes produtos terem qualidades e características de sabor e aroma, que tendem a se repetir ao longo das sucessivas safras, os produtos “D.O.P.” geralmente tem preços superiores aos demais azeites.

Algumas marcas de azeites informam em seus rótulos as variedades de azeitona que compõe o produto, mas esta prática ainda não é muito usual. Produtos no qual não se mencionam as variedades em seus rótulos, normalmente são multivarietais.

Variedade de azeites em países exportadores

Há ainda entre os consumidores brasileiros uma forma errônea de “classificar” as características de sabor, aroma e intensidade de um azeite pelo país de origem, como se fosse único. Isto se deve ao fato de que a “memória sensorial” do brasileiro ter sido desenvolvida ao longo dos anos por marcas/empresas, principalmente portuguesas e espanholas, que durante muito tempo ofereceram apenas uma ou poucas variedades de produtos, criando uma percepção incorreta nos consumidores, como se houvesse apenas uma característica marcante que definisse o azeite de Portugal, o azeite da Espanha, o azeite da Itália, ou o azeite da Grécia.

Como no vinho, cada país possui centenas de variedades de azeitonas produzidas em regiões com características específicas de micro clima e solo, que podem ser combinadas de diversas maneiras, produzindo azeites com características sensoriais próprias e distintas. Seria o mesmo que afirmar, erroneamente, que todo vinho francês tem apenas uma determinada característica de sabor e aroma.

Para melhor compreendermos as grandes variações que podemos encontrar nos azeites de uma determinada nacionalidade, observe no quadro abaixo o grande número variedades de azeitonas existentes nos principais países produtores e suas principais variedades:

PAÍS
NÚMERO APROXIMADO DE VARIEDADES
PRINCIPAIS VARIEDADES
ESPANHA
300
Picual, Arbequina,Hojiblanca e Cornicabra.
ITÁLIA
500
Frantoio, Moraiolo, Leccino, Coratina, Ogliarola, Biancolila, Nocellara e Taggiasca.
GRÉCIA
65
Koroneiki, Kalamata e Tsounati.
PORTUGAL
15
Galega, Cordovil, Madural, Cobrançosa e Verdeal Trasmontana.

Para exemplificar, se degustarmos dois azeites espanhóis produzidos a partir de variedades diferentes de azeitonas iremos notar características totalmente distintas: o azeite feito de azeitona picual terá sabor intenso e amargo, enquanto o azeite obtido de hojiblanca terá sabor suave.


FONTE
*
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Pêra


Pêra (Pyrus communis) é uma fruta parente da maçã. Uma característica distinta das pêras, além do formato, e a textura macia, a qual é o resultado de conversão do amido em açúcar. Quando prontas para comer as pêras têm um sabor doce e perfume que encanto os sentidos. Há mais de 3.000 variedades conhecidas de pêras o que estende as épocas de colheita e as disponibiliza em várias cores e tamanhos.

Segundo a medicina oriental, a pêra ameniza transtornos femininos, como o inchaço no período pré – menstrual. Na antiguidade, esse poder era associado ao formato da fruta cortada ao meio, formando o desenho de um útero, mas hoje já há provas científicas dos seus benefícios, pois sabemos que é rica em potássio, o que ajuda a eliminar o excesso de líquidos no corpo.

Além disso, a pêra é muito rica em fibras insolúveis. Esse tipo de fibra ajuda na prevenção de algumas doenças como a constipação intestinal e o câncer de colo retal, ajudando a acelerar o movimento do bolo fecal através do intestino e regularizando o ciclo intestinal.

Vale lembrar que a pêra, como toda fruta, também contém açúcar, em forma de frutose (e cerca de 56 calorias em 100 gramas)! Por isso, fique de olho na quantidade. O ideal é que se consuma entre duas e três porções de frutas por dia.

Quando de boa qualidade, apresenta casca firme (sem ser dura), sem cortes, rachaduras ou manchas pardas. Para que conserve o aroma e o sabor, a pêra deve ser guardada em lugar fresco e seco, e nunca na geladeira.

Dicas de Consumo

É excelente no preparo de sobremesas, tortas, compotas, cremes, geléias e sorvetes, sendo ótima para acompanhar queijos picantes e de sabor forte.

Para não escurecer depois de cortada, deve ser respingada com um pouco de limão.

Os benefícios que uma alimentação saudável pode nos trazer são inúmeros, portanto não deixe de incluir em seu cardápio diário frutas como a Pêra, verduras e legumes! A boa nutrição especialmente nas mulheres reflete não só internamente, mas também externamente, através de cabelos mais brilhantes, unhas mais firmes e a pele sempre lisinha! 

Pêra é uma escolha saudável

A pêra não tem colesterol, sódio ou gordura saturada. Ela oferece uma fonte rápida e natural de energia, devido às grandes quantidade de frutose e glicose. Além disso pêra tem mais levulose, o mais doce açúcar natural, do que qualquer outra fruta. A pêra é um alimento que têm uma grande quantidade de nutrientes.

Pêra e fibras

Um pêra pesando 166 gramas provê 2,3 gramas brutas de fibras e 4 gramas de fibras alimentares. As fibras não contêm calorias, e são um elemento necessário para uma dieta saudável pois ajudam a sustentar os níveis de açúcar no sangue. Um dieta rica em fibras também ajuda a diminuir o risco de câncer de cólon e reduzir o colesterol.

Pêra e potássio

Um pêra de tamanho médio oferece 210 mg de potássio. Embora o potássio seja facilmente perdido através de transpiração por estilo de vida ativa e exercícios físicos, ele é necessário para manter os batimentos cardíacos, contração muscular, transmissão nervosa e metabolismo de carboidratos e proteínas. Pêras são uma excelente fonte para reabastecimento de potássio.

Pêra e Vitamina C

Um pêra de tamanho médio oferece 7 mg de vitamina C, ou 10% das necessidades diárias. Como uma vitamina antioxidante, a vitamina C é essencial para o metabolismo normal e reparação de tecidos, ajudando a prevenir os danos dos radicais livres (sub-produtos destrutivos do metabolismo). A vitamina C melhora o sistema imunológico e promove a cicatrização de cortes e machucados, alé de porteger contra várias doenças infecciosas.

Selecionar, lavar e comer as pêras

Ao selecionar as pêras evite as com cortes ou machucados e cores marrom escuras. Seleciona pêra que seja levemente verde, porque elas amadurecem mais rápido depois de colhidas. Procure por pêras com casca não desbotada. Não há necessidade de descascar a pêra e sua casca é uma fonte adicional de fibras. Sempre lave todas a frutas e vegetais frescos antes de comer.

fonte



Pitanga



A pitanga, espécie nativa da Mata Atlântica, tem em seu nome origem tupi-guarani – “pyrang” que significa “vermelha”. A fruta carnosa e aquosa, de cor vermelha (mais comum), amarela ou preta, tem sabor agridoce e já era apreciada pelos indígenas, bem como pelos primeiros colonizadores do Brasil.

Pertencente a família botânica das Myrtaceae, a pitanga (Eugenia uniflora L.) é uma das mais importantes frutas nativas da Mata Atlântica com grandes potencialidades para o cultivo comercial.

De seus frutos, que contém vitaminas A, C, do complexo B, cálcio, ferro e fósforo, além do consumo in natura, podem ser obtidos sucos, sorvetes, geléias, doces, licores e vinhos. Além desses usos, mais comuns, algumas indústrias de cosméticos já têm utilizado seu extrato para a fabricação de sabonetes e shampoos.

As folhas da pitangueira contém o alcalóide denominado pitanguina (sucedâneo de quinino); bastante utilizada na medicina popular através de chás, indicada contra diarréias persistentes, contra afecções do fígado, em gargarejos nas infecções da garganta, contra reumatismos e gota. Tem ação calmante, antiinflamatória, diurética, combate a obesidade e também possui atividade antioxidante.

A pitanga, assim como outras dezenas de frutas nativas da Mata Atlântica, são pouco consumidas. Cabe salientar que as nossas espécies frutíferas nativas são incomparáveis quanto a sabor e teor de vitaminas.

Rica em vitaminas, principalmente A, a pitanga também pode ser uma aliada no combate ao câncer. Ainda em fase inicial, um projeto conjunto da Universidade da Carolina do Sul (EUA), da Embrapa Clima Temperado e da Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul vai avaliar se as antocianinas, os carotenóides e os fenóis presentes na fruta podem reduzir o processo de disseminação de células cancerígenas no organismo humano.

A pitangueira produz um óleo essencial muito especial na suas folhas. Esse óleo, diferentemente de outros óleos produzidos na natureza, têm uma composição única de uma classe de substâncias químicas denominadas sesquiterpenos, que demonstraram cientificamente uma potente atividade anti-irritante quando aplicadas sobre a pele. Essa atividade benéfica contrabalanceia os efeitos das reações da pele à exposição aos raios UV.


Pitanga
Nome científico: Eugenia uniflora L.
Família: Myrtaceae
Utilização: Madeira utilizada para a fabricação de cabo de ferramentas e outros componentes agrícolas. Seus frutos são comestíveis e servem de alimento para diversas espécies de aves.
Época de coleta de sementes: Junho a janeiro.
Coleta de sementes: Diretamente da árvore quando começar a queda espontânea dos frutos ou recolhê-los do chão.
Fruto: Vermelho, laranja ou roxo, arredondado, contendo uma semente por fruto, possuindo aproximadamente 1,5 cm. de diâmetro.
Flor: Branca.
Crescimento da muda: Médio.
Germinação: Normal.
Plantio: Mata ciliar, área aberta.

Segundo Andrea Xavier, nutricionista especialista em alimentos funcionais, do restaurante Vegethus, em Santo André, a fruta é rica em antioxidantes, flavonoides e carotenoides, substâncias que retardam as ações do envelhecimento.

O tom avermelhado é característica do alto índice de licopeno, substância presente na goiaba, tomate, pimentão e mamão. Essa substância tem como principal característica a ação antioxidante contra os radicais livres, responsáveis por doenças cardiovasculares e tumores.

A profissional recomenda o consumo de pitanga de modo preventivo. "Em períodos em que ficamos expostos às mudanças climáticas ou em situações de estresse, em que o sistema imunológico baixa."
Andrea destaca que a frutinha é rica em vitamina C, vitaminas do complexo B, ferro, cálcio e fósforo. "A pitanga pode fortalecer todo o sistema imunológico, combatendo doenças oportunistas".

Substâncias presentes na fruta com alto índice é a vitamina C (24, 9 mg) e a concentração de potássio (113 mg). Esses números costumam ser menores em polpas congeladas. No caso do potásssio, as 113 mg caem para 87 mg.

Assim como a amora, não só o fruto é consumido. As folhas têm poderes nutricionais e são amplamente utilizadas como chás. "Estudos comprovam que o uso excessivo do chá da folha de pitanga pode levar a perdas significativas em potássio, que pode até afetar a frequência cardíaca", alerta a nutricionista.

MUSSE DE PITANGA VEGANO
chef Andrea Xavier

Ingredientes

1 copo de pitanga fresca ou 100 g de polpa de pitanga concentrada orgânica (congelada)
1 lata de leite condensado de soja
1 lata de creme de leite de soja
1 colher (sopa) de linhaça em grão
Modo de preparo
Se utilizar a fruta in natura, retire o caroço, higienize a fruta e bata no liquidificador com o leite condensado de soja e o creme de leite até adquirir uma consistência firme. No caso das frutas congeladas, bata a polpa, o leite condensado e o creme de leite de soja no liquidificador por 10 minutos. Despeje o conteúdo em tacinhas e deixe na geladeira por duas horas até adquirir consistência de mousse. Utilize grãos de linhaça para a decoração.

TAPA DE PICANHA DEFUMADA COM MOLHO DE PITANGA
chef Marcos Livi

Ingredientes

1 peça de picanha defumada fatiada em 10 partes
100 g de pitanga sem caroço
1 ovo
1 colher (chá) de vinagre 250 ml de óleo de soja
1 pitada de sal
Modo de preparo
No liquidificador, junte o ovo, a pitanga, o vinagre e o sal. Bata até que fique uma mistura homogênea, aos poucos adicione óleo até dar o ponto cremoso de maionese. Em um prato raso coloque as fatias de picanha defumada em seguida pingos do allioli de pitanga. Caso queira, utilize fatias de pão ciabatta na base.

BOLO COM CALDA DE CHOCOLATE E PITANGA
chef Ana Luiza Trajano

Ingredientes
600 g de chocolate meio amargo
450 g de açúcar
350 g de manteiga
12 ovos
190 g de farinha de arroz
200 g de sorbet de pitanga (pitanga, glicose de milho, suco de limão e açúcar)
Para a calda de chocolate
80 g de chocolate 50% cacau
20 ml de leite
10 g de manteiga
Modo de preparo
Derreta em banho-maria o chocolate com a manteiga. Esperar esfriar um pouco e adicione a farinha de arroz à mistura de chocolate. Ao mesmo tempo, junte, em uma batedeira, os ovos com o açúcar até a mistura ficar bem leve. Adicione a mistura de ovo ao chocolate delicadamente, com ajuda de uma espátula.
Unte a fôrma de bolo com manteiga e farinha de arroz e leve o bolo para assar em forno preaquecido por 25 minutos. Espere o bolo pronto esfriar para cortá-lo. No momento de servir, esquente o bolo por 30 segundos no micro-ondas. Para a calda de chocolate, derreta o chocolate em banho-maria e, fora do fogo, adicione o leite e a manteiga. Para a montagem, coloque uma colher de sopa de calda de chocolate por baixo do bolo em formato circular, polvilhe açúcar de confeiteiro por cima. Ao lado, coloque farofa de castanha de caju e a bola de sorbet de pitanga. Sirva imediatamente.

Geléia de Pitanga
Ingredientes
1 litro de pitangas
1/2 litro de água
Açúcar
**Modo de Preparo**
Retire o caroço da pitanga e ferva com água. Retire do fogo e passe na peneira sem a água, junte o açúcar no mesmo peso da pitanga. Cozinhe até dar o ponto.

Molho de Pitanga
1 e 1/2 xícara (chá) de pitanga
1 xícara (chá) de caldo de legumes
1 colher (sobremesa) de mel
5 colheres (sopa) de açúcar
1 xícara (café) de gengibre descascado
2 colheres (sopa) de amido de milho
1 copo de água
Passo a passo
1 - Bata a água com as pitangas, coe e reserve.
2 - Em uma frigideira, misture o açúcar com o gengibre. Adicione o caldo de legumes, a pitanga batida com água e engrosse com o amido de milho.
3 - Depois de pronto, adicione o mel e misture. Esta pronto.

Chá da Pitangueira
 
O extrato da folha da pitangueira atua contra o Trypanosoma congolense (doença do sono) e tem ação moderada contra o Staphylococcus aureus e o Escherichia coli. Para fazer o chá da pitangueira, coloque dez folhas bem lavadas em meio litro de água e leve ao fogo. Quando ferver, desligue. Tome ao longo do dia.


FONTE

http://www.diaadiarevista.com.br/Noticia/9554/doce-e-saborosa-pitanga

http://orienteocidente.wordpress.com/2012/04/04/pitanga-eugenia-uniflora-3
 

Damasco



Li lá no HELP SAÚDE (Facebook) que: "O damasco é rico em vitaminas A e B, além de conter uma quantidade bastante grande de ferro! Fica uma delícia em compotas ou na forma de geleia". Eu gosto de comer damascos secos, o único problema é o preço!!!

Você sabia que os damascos são umas das maravilhas pouco conhecidas do reino das frutas. Apesar de serem essencialmente uma fruta de verão, eles são facilmente encontrados, enlatados ou secos, durante o ano inteiro. Os damascos secos apresentam uma grande quantidade de ferro e fibras.


Os damascos são uma das melhores fontes de vitamina A, devido à presença de beta-caroteno. A vitamina A protege e mantém saudáveis os olhos e a pele, fortifica o sistema imunológico, e é um poderoso anti-oxidante.
 
Três damascos proporcionam 30% da quantidade recomendada por dia de vitamina A. Eles também são uma excelente fonte de vitamina E, B2 (riboflavina), vitamina C e licopeno. O licopeno, encontrado também nos tomates, é um anti-oxidante poderoso que ajuda a prevenir o câncer, doenças do coração e enfartes.
 
 
 
Os damascos secos são ainda mais nutritivos, pois contêm todas estas vitaminas em doses concentradas.Entretanto, a parte mais interessante do damasco é seu próprio caroço.


Os melhores damascos do mundo vêm de Hunza, no Paquistão, onde os moradores têm uma boa saúde. A população de Hunza é considerada uma das mais saudáveis do mundo, com uma expectativa de vida de mais de 100 anos, e praticamente sem nenhum histórico de câncer. Seus habitantes mantêm uma boa forma sendo ágeis e ativos, física e mentalmente, e mesmo os mais idosos continuam praticando esportes, lado a lado, com pessoas bem mais jovens.
 
A dieta destes paquistaneses consiste, naturalmente, de muitos damascos, sejam eles frescos ou secos. Também utilizam seu óleo para cozinhar e em loções faciais, e costumam comer os caroços, picados ou moídos, misturados com mel.
 
A longevidade e a boa forma da população de Hunza foram atribuídas às altas concentrações de vitamina B17, conhecida como amidalina ou laetrile na sua forma pura, encontradas dentro do caroço do damasco, e que ajudam na prevenção do câncer. Os habitantes de Hunza consomem, por dia, entre 50-75mg desta vitamina, e praticamente inexistem ocorrências de doenças do coração, pressão alta e colesterol. As sementes também são ricas em proteínas e gorduras. Outras fontes de amidalina são as amêndoas amargas, as sementes das maçãs, as sementes de uva, o painço (ou milho miúdo), as favas e outras sementes e grãos.
 
Uma curiosidade é que os Inuit (esquimós da região do Ártico) que ainda mantém uma dieta rica em vitamina B17 (de outras fontes que não o damasco) permanecem intocados pelo câncer, ao passo que aqueles que adotaram uma dieta mais ocidentalizada passaram a apresentar indícios da doença.
 
 
 

Para conhecer essa fruta tão especial que é o damasco, observe sua origem: O damasco é o fruto do damasqueiro (Prunus armeniaca), árvore originária da China e Sibéria que pode chegar até 7 metros de altura. A fruta foi introduzida na Inglaterra, durante o século XVIII, e na América do Norte, em 1920.

O damasco, também conhecido como abricó, é uma fruta pequena e arredondada, com casca e polpa amarelas, ligeiramente rosadas ou alaranjadas. É uma fruta que pertence à mesma família do pêssego, mas é de menor tamanho, sabor mais ácido e polpa menos suculenta.

E se a intenção é manter a energia e fortalecer os ossos, o fósforo, o potássio e o cálcio contidos no fruto dão conta do recado. Além do mais, o sódio ajuda na transmissão nervosa e equilibra fluidos no organismo. É o damasco, também, um grande aliado dos anêmicos e indicado para raquitismo, desnutrição e cirrose hepática. Fortalece ainda os dentes, unhas e cabelos, auxiliando em tosses, gripes e prisões de ventre, além de ser um ótimo estimulante do apetite.

O damasco fresco pode ser consumido ao natural ou usado na preparação de musses, cremes e geléias. O damasco seco é usado como ingrediente de cremes, recheios, sorvetes e charlottes. O damasco em calda tem uso semelhante ao do pêssego na preparação de pavês e tortas. O damasco é rico em vitaminas A e B, além de conter uma quantidade bastante grande de ferro. A fruta também possui uma grande quantidade de fibras.

Suas folhas são largas e arredondadas. Essa fruta é utilizada de diversas formas como em licores, geleias, pavês, sorvetes e sucos. Sua semente serve para produzir um óleo cheio de ácido oléico e linoleico e vitaminas A e C.Sua casca e polpa amareladas, ligeiramente rosadas ou alaranjadas são, portanto, bastante benéficas para o organismo.
 
A vitamina A, por exemplo, traz saúde para os cabelos, a pele e é essencial para o desenvolvimento da visão. Já as vitaminas do complexo B ajudam a fortalecer o organismo contra as infecções, cicatrização de feridas e ajudam na formação de anticorpos. E, por sua vez, é a vitamina C que contribui para as defesas naturais e ajuda a absorver o ferro, uma substância, por sua vez, essencial para os glóbulos vermelhos.
 
O extrato da semente de damasco pode ser um tratamento (futuro) para ajudar a eliminar o câncer, isto porque, quando o extrato entra em contato com a enzima betaglucuronidase (encontrada nas células tumorais) acaba matando as células do tumor.

O damasco, também é rico em caroteno, que previne vários tipos de câncer. Na hora de escolher, qual é mais saudável seco ou fresco, a melhor opção é o seco, pois contém nutrientes de maneira concentrada, no entanto é mais calórico.
 
Outro beneficio do damasco é que esta fruta é fonte de vitamina A sendo ideal para a saúde dos olhos. Contém também vitaminas B1, B2, B3, B5, C, potássio, sódio, magnésio, fibras e muito mais. Aproveite tudo que o damasco tem a oferecer!
 
FONTE
 
 
 
 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Abóbora é versátil na cozinha e faz bem à saúde



Você sabia que a abóbora pertence ao grupo das hortaliças, que é composto pelas verduras e legumes, e que em sua composição nutricional você encontra carboidratos, proteína, pouquíssima gordura, cálcio, sódio, potássio, fósforo, ferro, magnésio, vitamina A, C, E e outras vitaminas. Possui também bastante água e fibras; e que 100 g da polpa cozida têm apenas 20 calorias. Além disso, o fruto da aboboreira é saudável e ajuda a prevenir o risco de doenças cardíacas e o câncer.

A abóbora moranga, conhecida também como jerimum é rica em vitamina A, que devido a sua pigmentação, possui uma substância funcional que é um poderoso antioxidante (combate os radicais livres), colabora na prevenção de doenças cardiovasculares, derrames e problemas na visão.

Rico em minerais e vitaminas, tem betacaroteno, que diminui o risco de câncer, derrame, catarata e doenças cardíacas. As fibras e a água ajudam a eliminar gorduras e a regular o intestino, enquanto as sementes são fonte de ferro, zinco, fósforo, potássio e magnésio. 

Ah! A vitamina B3 estimula a formação do colágeno e revigora a pele. Além disso, da abóbora, tudo se aproveita! Confira como cada pedacinho do vegetal pode ser utilizado na culinária

Polpa da abóbora: dá sabor a pratos doces e salgados, como sopas, compotas e quibebes. A combinação com carne-seca é de dar água na boca. Você pode usá-la também em massas e panquecas. 

Flores da abóbora: Refogadas e à milanesa, até elas são comestíveis! Experimente adicioná-las à omelete. O gostinho das flores faz toda a diferença.

Brotos da abóbora: Chamados de cambuquira, incrementam os ensopados e são servidos como acompanhamento de vários pratos assados.

Casca da abóbora: Cozida, empresta um gostinho especial ao arroz, à farofa e à carne moída.

Sementes da abóbora: Basta torrá-las por cerca de 12 minutos para que elas se transformem num saudável aperitivo.

8 principais tipos de abóbora 

Estas são as principais variedades, entre as mais de 100 existentes. Saiba em que tipo de pratos elas combinam mais.


Japonesa (ou cabotiã): Mais consistente e menos úmida, a polpa é ideal para preparar pratos salgados, como sopas e refogados. 


Espaguete (ou gília): Cozida, a polpa se separa da casca em longos fios, como espaguete. É ingrediente para pratos salgados, como molhos para massas e refogados com carne-seca. 


Italiana: Conhecida como abobrinha, fica ótima refogada, recheada ou grelhada. 


Menina brasileira (ou abóbora de pescoço): É a mais comum e a maior de todas. Chega a pesar 15 kg. Pode ser consumida crua, ralada fininha ou em saladas. 


Paulista: É muito parecida com a abóbora de pescoço, só que menor. É boa para sopas, refogados e doces variados. 


Moranga: A polpa é usada em refogados e sopas. ). Misture com carne-seca, frango ou camarão. 


Do campo: O formato é o de uma pera. Adocicada, a polpa serve para fazer pães, doces, e bolos. 


Brasileirinha: Tem a casca verde e amarela, de onde vem seu nome popular. Ótima para refogados 

Você sabia que as sementes de abóbora estão entre os alimentos com maior teor de fibras? Por isso, esse alimento ajuda no funcionamento do intestino e no emagrecimento. Além disso, elas são riquíssimas em vitaminas E, A e do complexo B.

E os benefícios não param por aí. “O consumo de semente de abóbora ajuda a fortalecer o sistema imunológico, uma vez que é fonte de zinco, mineral necessário para as células de defesa do organismo”, afirma Bruna Murta, nutricionista da rede Mundo Verde. “Outro mineral presente é o potássio, que ajuda a controlar a pressão arterial”, complementa a especialista.

Você pode consumir também o óleo extravirgem feito com essas sementinhas. Ele é fonte de ômega 9, ácido graxo monoinsaturado que auxilia na prevenção e no controle de doenças cardiovasculares. Seu consumo contribui também para a redução de colesterol e triglicérides. E mais: esse óleo tem efeitos antioxidantes, que previnem o envelhecimento celular graças à vitamina E. Sua pele agradecerá!

Torradas e salgadas, as sementes de abóbora podem ser usadas no preparo de pães e sopas. Também podem ser consumidas como aperitivo. Moídas, elas substituem o sal para temperar a comida. Em saladas, experimente regar com o óleo. Fica saborosa!

DICA

Faça 24h de dieta líquida (detox).

**Suco detox: 200 ml de suco de uva integral, 200 ml de suco de abacaxi, 7 copos de água, meia colher de chá de gengibre ralado, meio copo de suco de laranja, meia colher de chá de canela e uma pitada de cravo-da-índia. Bata tudo no liquidificador. 

Termine a dieta com uma Sopa de Abóbora (moranga). Refogue 2 dentes de alho e 01 cebola. Acrescente 500ml de água e 250g de abóbora e 01 pimentão, em cubos. Cozinhe por 15 mnts, depois acrescente 01 tomate picado, 02 colheres de extrato de tomate e sal à gosto. Deixe em fogo baixo até estar tudo bem cozido, porém firme. Polvilhe orégano na hora de servir.

FONTE