sábado, 25 de fevereiro de 2012

Benefícios da Erva Mate


O Globo Repórter que foi exibido no dia 24 de fevereiro de 2012 investigou o poder medicinal das plantas nativas do Brasil. Uma das plantas que foi analisada é a erva mate, encontrada nas matas subtropicais da América do Sul. De acordo com o que foi apresentado no programa, o chá de erva mate ajuda a perder peso, bem como reduz os níveis de colesterol e taxa de açúcar do sangue.

Propriedades da Erva Mate

Entre as propriedades da erva mate, destacam-se as substâncias encontradas nessa planta. A erva possui quantidades consideráveis de vitamina C, D e do complexo B, além de sais minerais, como cálcio, manganês, potássio, fósforo e ferro.

A erva mate ainda contém taninos, responsáveis por combater os radicais livres do organismo. Ela também possui cafeína, que atua como excitante, e saponina, que melhora a libido.

Poderes curativos da Erva Mate

Os pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina, investigou a atuação da erva mate em nosso organismo. A pesquisa contou com 200 pessoas, que consumiram o chá de mate após as principais refeições. Os resultados mostraram que a bebida ajuda a reduzir, e muito, os níveis de colesterol no sangue.

Os voluntários que já tomavam remédio para o colesterol tiveram um resultado ainda maior. Nesses casos, o chá potencializou os efeitos da medicação.

A pesquisa também constatou que o chá mate também reduz as taxas de açúcar no sangue. Assim, a bebida colabora para reduzir os sintomas do diabetes e outros problemas relacionados à doença. Alguns voluntários também perceberam que após algum tempo de consumo do chá haviam perdido peso. A explicação para o emagrecimento está na redução dos níveis de açúcar e gordura.

A erva mate dificulta a absorção dessas substâncias pelo organismo, durante o processo digestivo. Por isso, além de melhorar o colesterol alto e o diabetes, a erva também é interessante para quem precisa emagrecer.

Como Tomar o Chá

A bebida investigada pelos pesquisadores da UFSC foi preparada com a erva mate tostada acrescida de água quente. O chá foi deixado em infusão por alguns minutos e consumido durante o dia após as refeições principais. Segundo os voluntários, o gosto da bebida é amargo, mas é possível se adaptar.

O grupo de pesquisadores investe na fabricação de cápsulas compostas com a erva mate, que poderão ser tomadas por qualquer pessoa. Em alguns anos, essas cápsulas deverão estar disponíveis no mercado e a erva mate considerada como um fitoterápico.

Erva Mate: fonte de Beleza, Saúde e Juventude

A erva-mate (Ilex paraguariensis) é uma árvore que pode atingir 12 metros de altura originária da região subtropical da América do Sul. É encontrada no sul do Brasil, Mato Grosso do Sul (centro-oeste do Brasil), norte da Argentina, Paraguai e Uruguai.

Chá Mate: Como tudo começou

O hábito de beber o chá da Erva Mate tem origem nos indígenas das nações Guarani e Quíchua, que tinham o hábito de beber infusões com suas folhas.


A origem da palavra mate deriva do quíchua matty, nome dado para a Cuia, o recipiente onde o chá mate era bebido por estes povos. Jesuítas que estabeleceram missões na região sul tentaram, inicialmente, proibir o consumo da erva mate, por acreditarem ser excessivamente estimulante e diurética pois os índios que haviam consumido grandes quantidades de mate saiam no meio da missa para urinar fora da igreja, para constrangimento dos sacerdotes.

O chá nº1 do Brasil

Com o passar do tempo, o hábito de tomar chá da Erva Mate popularizou-se principalmente nas regiões sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, sendo também consumido na Argentina, no Uruguai, no Paraguai e em algumas localidades do Chile e do Peru.

Hoje o Mate pode ser considerado o nosso chá oficial: consumido como chá quente ou chá mate gelado no verão, comum nas praias do litoral brasileiro.

CHÁ MATE GELADO COM LIMÃO



1 saquinho de chá-mate sabor natural
1/3 de limão
Água quase fervendo para preparar o chá
Gelo
Adoçante ou açúcar

Modo de preparo: faça o chá conforme a indicação da embalagem. Acrescente o suco do limão, gelo e adoce a gosto. Misture bem e beba imediatamente.

Dica: você pode fazer uma jarra de chá e deixar até 24h na geladeira (mais que isso ele perde as suas propriedades), quando for beber só acrescente o limão.

Outra forma de consumo importante é como chimarrão no sul do Brasil, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina – onde fica o município de Canoinhas, considerado a capital mundial da Erva Mate – e Paraná, além do Uruguai e da Argentina. O Mate também é consumido como o tereré (comum em alguns estados brasileiros e no Paraguai).

As casas especializadas na bebida, oferecem versões misturadas com frutas e outros sabores. A explicação é simples: saboroso, o líquido substitui o café de manhã, pode ser tomado no lanche da tarde e cai bem quente ou frio.

DaDo Bier Ilex
Se você acha que já viu tudo sobre o mate, talvez não saiba que em 2008, explorando o sabor peculiar da Erva Mate, a cervejaria DaDo Bier se inspirou nas tradições gaúchas para criar a DaDo Bier Ilex, a primeira cerveja produzida com erva-mate do Brasil junto com ingredientes como lúpulo, água mineral e um blend de maltes importados.

Além de tudo o diferencial está também no modo de servir a chimarreja... um copo no formato de cuia!

A DaDo Bier Ilex é a primeira cerveja do Brasil produzida com erva mate. Elaborada com Ilex paraguariensis (erva mate), lúpulo e um blend de maltes importados cuidadosamente selecionados. Uma cerveja única de coloração levemente esverdeada, baixa fermentação e alto teor alcoólico (7% vol).

As cervejas DaDo Bier começaram sua produção em 1995 na Microcervejaria montada em meio ao restaurante e espaços de entretenimento, a cerveja tinha sua produção artesanal e era consumida direto pelos clientes.

Em 2004 foi inaugurada a Fábrica de Cervejas DaDo Bier, com uma capacidade ampliada e o engarrafamento das cervejas.

No ano de 2009, a fábrica teve uma grande ampliação e foi transferida para cidade de Santa Maria, onde conta hoje com uma capacidade de produção de 1.000.000 litros de cerveja ao mês. A fabricação da cerveja Lager é feita em grande escala e as características da Microcervejaria continuam mantidas para produção das cervejas especiais.

Antioxidantes: fontes de Beleza & Juventude

Não é novidade que os antioxidantes previnem o envelhecimento e doenças como o câncer ao sequestrar radicais livres, os grandes vilões do envelhecimento. O que pouca gente sabe é que a erva mate é um das plantas nacionais mais ricas em antioxidantes. Ou seja, apesar de pouco explorado, o Mate é uma fonte de beleza e saúde poderosa. Para desfrutar dos benefícios rejuvenescedores do Mate, existem opções diversas de bebidas já apresentadas acima.

Quando o assunto é beleza, é possivel encontrar Extrato de Mate em Cosméticos Naturais do mercado, que atuam na prevenção do envelhecimento da pele através da ação dos seus polifenóis naturais.

Além de ser rico em antioxidantes, o Extrato da Erva Mate contém cafeína, estimulante natural que ativa a circulação do sangue e diminui a retenção de líquidos, atuando na queima das gordurinhas indesejadas e na prevenção das celulites ao quebrar as moleculas de gordura, conforme reportagem do Jornal Hoje:


Pesquisadores do Paraná divulgaram resultado de pesquisa que comprova a ação anti celulite do Chá Mate, devido a composição química da Erva Mate, que é rica em cafeína, polifenóis e outros antioxidantes naturais que atuam no combate aos radicais livres. Estudos anteriores com a Erva Mate detectaram a presença de muitas vitaminas, como as do complexo B, a vitamina C e a vitamina D, e sais minerais, como cálcio, manganês e potássio.

O consumo da erva-mate está relacionado também ao poder que ela tem de estimular a atividade física e mental, atuando beneficamente sobre os nervos e músculos, combatendo a fadiga, proporcionando a sensação de saciedade, sem provocar efeitos colaterais como insônia e irritabilidade (apenas pessoas sensíveis aos estimulantes contidos na erva-mate podem sofrer algum efeito colateral).

A erva também atua sobre a circulação, acelerando o ritmo cardíaco e harmonizando o funcionamento bulbo medular. Age sobre o tubo digestivo, facilitando a digestão sendo diurética e laxativa. É considerada ainda um ótimo remédio para a pele e reguladora das funções cardíacas e respiratórias, além de exercer importante papel na regeneração celular.

Assim, os pesquisadores concluíram que o mate contém praticamente todas as vitaminas necessárias para sustentar a vida, e que a erva-mate é uma planta indiscutivelmente especial, já que é muito difícil encontrar em qualquer lugar do mundo outra planta que se iguale ao seu valor nutricional.

Características:

  • Digestiva
  • É um moderado diurético
  • Estimulante das atividades físicas e mentais
  • Auxiliar na regeneração celular
  • Elimina a fadiga
  • Contém vitaminas - A, B1, B2, C e E
  • É rica em sais minerais como Cálcio, Ferro, Fósforo, Potássio, Manganês
  • É um estimulante natural que não tem contra-indicações
  • É vaso-dilatador, atua sobre a circulação acelerando o ritmo cardíaco
  • Auxiliar no combate ao colesterol ruim (LDL), graças a sua ação antioxidante
  • Por ser estimulante possui também poderes afrodisíacos, graças a vitamina “E” presente na erva-mate
  • É rica em flavonóides (antioxidantes vegetais) que protegem as células e previnem o envelhecimento precoce, tendo um efeito mais duradouro pela forma especial como se toma o mate
  • Previne a osteoporose, fortalecendo a estrutura óssea graças ao Cálcio e as vitaminas contidas na erva-mate
  • Contribui na estabilidade dos sintomas da gota (excesso de ácido úrico no organismo)
  • É rico em fibras que contribuem para o bom funcionamento do intestino
  • Auxiliar em dietas de emagrecimento
  • Atua beneficamente sobre os nervos e músculos
  • Regulador das funções cardíacas e respiratórias
  • Combate os radicais livres
  • Auxilia na digestão e produz efeitos anti-reumático, diurético, estimulante e laxante.
  • Não é indicado para pessoas que sofrem de insônia e nervosismo, pois é estimulante natural.
  • Contém saponina, que é um dos compentes da testosterona, razão pela qual melhora a libido.
É considerado um “alimento quase completo”, pois contém a maioria dos nutrientes necessários para sustentar a vida. Segundo o Instituto Pasteur da França e a sociedade científica de Paris, não existe no mundo outra planta que se iguale à erva-mate em suas propriedades e seu valor nutricional

Dicas para reduzir celulite

A celulite é caracterizada principalmente pelo aparecimento de ondulações da pele, dando a esta o aspecto de casca de laranja ou de colchão. É causada por alterações no tecido gorduroso sob a pele, em conjunto com alterações na microcirculação e consequente aumento do tecido fibroso.

O termo celulite também se refere a infecção bacteriana do subcutâneo, que é caracterizado por uma área eritematosa de bordos mal definidos, dolorosa, levemente edemaciada. O tratamento para celulite é farmacológico (com penicilinas penicilinases-resistentes).

A celulite aparece principalmente na região dos glúteos, coxa, abdómen, nuca, e braços. Outros nomes: Hidrolipodistrofia Ginóide e Lipodistrofia Edemato (Fibroesclerótica).

Recomenda-se, habitualmente, às pessoas com celulite ou que desejam prevení-la, que façam uma dieta desintoxicante, incluindo muitas frutas frescas, verduras e legumes e evitando alimentos enlatados, que contém muitos conservantes, sódio (presente em grandes quantidades no sal, alimentos processados e molhos como shoyo e inglês). A lactose (açúcar do leite) também pode exercer esse papel, devendo esse ser consumido com moderação.

Prefira iogurtes e queijos que possuam teor de lactose diminuído. Também é importante reduzir as gorduras da dieta, pois estas contribuem para o aumento de células do tecido adiposo e conseqüentemente o aumento de peso, extremamente relacionado com a potencializarão da celulite. Associado a uma dieta equilibrada deve-se praticar exercícios regularmente.

Os alimentos menos calóricos e mais ricos em vitaminas, fibras e minerais são bem vindos, pois são reguladores do processo de produção de energia, além de diminuir a absorção de gordura dos alimentos e controlar a regeneração de tecidos, mantendo a pele mais saudável e tonificada.

Deve-se beber no mínimo dois litros de água por dia para hidratar o corpo, este procedimento ajuda na eliminação de toxinas pelos rins e auxilia no tratamento para celulite. Além disso, engana o estômago dando a sensação de saciedade.

Faça várias refeições ao dia em pequenas porções. Facilita a digestão. Seu apetite será menor e o organismo mandará menos reservas para os depósitos de gordura.

Mastigue bem os alimentos. Este processo permite que a chegada do alimento ao estômago seja lento. Isto implica em maior tempo para o órgão enviar mensagens para o cérebro diminuindo a vontade de comer mais.

Combate à celulite com Chá Mate

Fitoquímica e Farmacologia - Os compostos da Erva Mate, como ácidos fenólicos, cafeína, saponinas, vitaminas (como as do complexo B, a vitamina C e a vitamina D), e sais minerais ( cálcio, manganês e potássio), têm sido motivo de muitos estudos.

A ação farmacológica do mate é comprovada na prevenção de problemas como arterosclerose, além de melhorar a concentração e fortalecer o sistema imunológico.

O Mate também auxilia na digestão e produz efeitos anti-reumático, diurético, estimulante e laxante. Por inibir o processo de oxidação do mau colesterol (LDL), o mate atua na prevenção de doenças cardiovasculares e cânceres.

A Erva Mate não é indicada para pessoas que sofrem de insônia e nervosismo, pois é estimulante natural.

Uma curiosidade é que a presença de saponina, que é um dos compentes da testosterona, é a razão pela qual o consumo de Mate melhora a libido.

Sustentabilidade: Coleta Responsável

A erva mate é colhida de dois em dois anos quando os ramos atingem 1,5 m de comprimento. A primeira poda é feita quando a árvore tem dois anos de idade.

Inicialmente as plantas nativas só se reproduziam naturalmente, por meio de pássaros da região que se alimentam do seu pequeno fruto e dispersam as sementes.

Hoje existem viveiros que produzem mudas de Mate selecionadas, cujo plantio é feito com técnicas especiais que garantem a qualidade do produto e a preservação da espécie.

FONTE

Receita Natural

Revista Rural – nº 103 – setembro 2006

http://blog.multivegetal.com/erva-mate-fonte-de-beleza-saude-e-juventude

Wikipedia – Erva Mate

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Pau-brasil


Há 509 anos o Brasil foi descoberto e recebeu o nome de uma árvore. Importante no passado e ameaçado de extinção, o pau-brasil ainda pode revelar muitas riquezas. Com folhas miúdas, vagens e o tronco cheio de espinhos, o pau-brasil pode atingir até 30 metros de altura e é dono de uma façanha única no mundo: nenhuma outra árvore batizou uma nação. As flores duram apenas dois dias e o miolo é cor de brasa, daí o nome Brasil.

O corante extraído do pau-brasil era disputado como ouro em pó pelos colonizadores. Os nobres da época usavam o vermelho intenso para tingir roupas e produzir tintas para escrever. O pau-brasil virou símbolo de poder e riqueza.

Pesquisadores brasileiros da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) descobriram nas sementes do pau-brasil protéinas com propriedades antiinflamatórias e anticoagulantes para serem usadas no tratamento de doenças como psoríase (inflamação na pele) e o mal de Alzheimer.

Uma proteína chamada CeKI já provou, segundo os pesquisadores envolvidos no projeto, ser capaz de inibir a produção de enzimas, como a calicreína, envolvidas com o mal de Alzheimer.

Já se conhece o uso medicinal das folhas, da casca e da madeira do pau-brasil, mas a pesquisa com as sementes começou em 2000 e é realizada pelo grupo da Unifesp.

Quatro séculos de superexploração do pau-brasil quase levaram um dos símbolos do país à extinção e ao desconhecimento pela população. Agora uma nova frente de utilização se delineia – e, desta vez, de forma sustentada. Moléculas da planta estão em estudo para que um dia sejam usadas para tratar doenças, sem que uma árvore sequer seja cortada.

O machado e o fogo de antigamente foram substituídos, no século 21, por técnicas muito mais delicadas, como a cromatografia líquida e a eletroforese em gel –métodos bastante usados para separar misturas e moléculas em laboratórios.

A matéria-prima é a semente do pau-brasil. Nas mãos de cientistas, essa pequena estrutura, de apenas um centímetro de diâmetro, pode servir de base para futuros tratamentos médicos. Estão envolvidos nesse grupo pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), da Universidade de São Paulo (USP) e da Faculdade de Medicina da Santa Casa.

Madeira ainda vira arco de violinos

Cavacos de madeira vermelha no chão denunciam que em uma pequena oficina na zona oeste de São Paulo o pau-brasil é a matéria-prima. Eles são restos de ripas transformadas pelas mãos habilidosas do arqueteiro Daniel Lombardi em arcos para instrumentos de cordas, usados por músicos de todo o país.

Desde o século 18, a madeira do pau-brasil é considerada a mais adequada para a produção do objeto. Ela apresenta características ideais para a finalidade: estabilidade, plasticidade quando aquecida – parte do processo de manufatura –, beleza, cor, textura e bom comportamento na hora de fazer vibrar as cordas do instrumento.

Essa é atualmente a única aplicação comercial em larga escala da árvore-símbolo do Brasil. Sua utilização na arquetaria mundial ajudou a colocá-la na lista de espécies ameaçadas de extinção, somada à exploração intensiva dos europeus durante 400 anos para ser usada como corante na indústria têxtil. Hoje, seu corte depende de autorizações especiais.

Lombardi tem uma tora de 70 metros cúbicos adquirida antes das limitações de derrubada. Como o uso é racional – ele não descarta imediatamente uma ripa por causa de um nó, por exemplo, como fazem alguns arqueteiros puristas –, e sua produção de três arcos por mês em média, ele não prevê a compra de mais madeira. “Um metro cúbico dá para uma vida”, diz. Cavacos e lascas que sobram são recolhidos e aproveitados por um artesão.

Todos os estudos estão em fase inicial e precisam ser aprimorados, tanto para detalhar a eficiência quanto a segurança de sua utilização. Um longo caminho precisa ser percorrido entre o fim das pesquisas e a sua aplicação real, mas os resultados são promissores. Os pesquisadores já sabem, por exemplo, que uma proteína chamada CeKI apresenta propriedades anticoagulantes e antiinflamatórias. Em testes de laboratório, in vitro e em ratos, a CeKI ajudou na prevenção de coágulos. A proteína também foi eficiente no controle da dor e da inflamação em pelo menos um caso – contra o veneno de um peixe encontrado no Nordeste chamado niquim.

A CeKI será agora testada no tratamento do mal de Alzheimer, já que atua como inibidor de uma enzima envolvida na doença, a calicreína. A psoríase (inflamação na pele que provoca escamação) é outra doença que está na mira dos cientistas.

Outro composto também tirado da semente, a proteína CeEI, reduziu edemas pulmonares em coelhos, quando ocorrem inchaço e acúmulo de líquidos nos pulmões. “Esperamos que essas moléculas sejam úteis em tratamentos”, afirma Mariana da Silva Araújo, da Unifesp. “E esperamos ser capazes de reproduzir o composto sem que seja necessário retirá-lo da semente, para não agredir a natureza.” Nesse sentido, o gene da proteína CeKI já foi clonado, em um passo importante para sua síntese.

Degeneração dos neurônios e inflamação na pele estão entre os problemas de saúde para os quais a planta pode oferecer uma esperança de cura.

Corrente com a iniciativa dos pesquisadores de São Paulo, uma equipe da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) relatou, há dois anos, que a brasileína – forma oxidada da substância tirada do cerne do pau-brasil aplicada como corante – inibiu em 87% o desenvolvimento de câncer em camundongos. E, na década de 1980, uma pesquisa mostrou que o pó do tronco apresenta propriedades anti-sifilíticas.

As novas perspectivas de exploração do pau-brasil investigadas pela ciência se beneficiam da cultura popular. Na medicina do povo, o pó da casca é usado como antidiarréico e amenizador de cólicas menstruais. O chá das folhas combate diabete. Nada ainda com comprovação científica, tudo a ser explorado pelos pesquisadores brasileiros interessados.

Por meio de um projeto temático da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que terminou em 2005, um conjunto de dados foi obtido em instituições privadas e particulares. Ele acaba de ser condensado no livro Pau-brasil, da semente à madeira, editado pelo Instituto de Botânica e pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo e publicado pela Imprensa Oficial do Estado. “É uma forma de devolver à população o conhecimento sobre o pau-brasil, para quem tem o interesse em conhecê-lo e cultivá-lo”, explica a organizadora, Rita de Cássia Ribeiro.

Cientistas de outras áreas, como a botânica, avançam no entendimento sobre a árvore. A intenção não é apenas desvendar um símbolo da história do país, mas garantir sua sobrevivência, para que futuras gerações tenham contato com a planta que deu origem à palavra “brasileiros”.

O pau-brasil tem a comercialização restrita por uma convenção internacional, a Cites, e está na lista brasileira de espécies ameaçadas de extinção. Mesmo com essas limitações, se depender dos cientistas, ele em breve voltará a ser reconhecido por quem carrega seu nome.

A árvore de pau-brasil alcança de 10 a 15 metros. Alguns historiadores afirmam que o corte do pau-brasil para a obtenção de sua madeira e resina (extraída para uso como tintura em manufaturas de tecidos de alto luxo) foi a primeira atividade econômica dos colonos portugueses na recém-descoberta Terra de Santa Cruz, no século XVI. Até 1530, a árvore foi o único produto retirado da colônia.

Do litoral do Rio Grande do Norte até a costa do Rio de Janeiro, o pau-brasil era a árvore dominante na Mata Atlântica Brasileira. Atualmente, o pau-brasil está ameaçado de extinção.

O Instituto Casa do Pau Brasil (ICPB) lançou, em março de 2010, o projeto Meu Querido Pau Brasil com o objetivo de promover o plantio de um milhão de mudas de pau brasil e de outras espécies nativas dos biomas brasileiros.

Dividido em quatro etapas, o projeto está na terceira fase, com previsão de plantio de 100 mil mudas até 3 de maio de 2011, quando comemora-se o Dia do Pau Brasil.

O instituto promove atividades de educação socioambiental que incluem plantios de árvores e sensibilização através de oficinas, exposição, filmes e palestras, envolvendo crianças, jovens e adultos.

Mais informações sobre o projeto em http://www.meuqueridopaubrasil.org/

FONTE

http://www.corposaun.com/alzheimer-pau-composto-contra-doenca/4881

http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=816909&tit=Pau-brasil-e-testado-como-medicamento-para-Alzheimer

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Quinoa


Originária dos Andes, onde é muito consumida, a quinua (também chamada de quinoa), vem sendo estudada em nosso país desde os anos noventa e já ganhou o aval entusiasmado de pesquisadores e nutricionistas, que a estão considerando um dos alimentos mais completos!

Existem muitas pessoas que ainda não ouviram falar na quinua, mas ela tem aparecido com maior frequência nos restaurantes e também à venda em lojas de produtos naturais. É considerada como um pseudo-cereal do ponto de vista botânico, apesar da semelhança aos cereais. Ela possui substâncias que melhoram o transporte de oxigênio pelas células do sangue, possui também uma substância que a recobre, chamada saponina, que, juntamente com as fibras que possui, podem reduzir os níveis de colesterol produzidos pelo fígado.

Propriedades e benefícios

A qualidade de proteínas que esse alimento possui é comparável às fontes de origem animal, não pela quantidade, mas pela junção de vários tipos proteicos que oferecem tudo o que o organismo necessita. Outras propriedades importantes vem sendo descobertas enquanto avançam as pesquisas, como a dupla lisina e metionina, que são encontradas no arroz com feijão e consideradas uma combinação nutricional perfeita. Sendo a lisina especial ao desenvolvimento intelectual e motor de crianças.

Ela é rica em zinco, cálcio e ferro, a concentração deste, garante aos pesquisadores que o consumo da quinoa seria responsável pelo fim da anemia. Seus fitoestrógenos também mantém a osteoporose afastada das mulheres após a menopausa, já que cumprem o papel do hormônio feminino.

Outra característica especial desse grão é que não possui glúten, como outros cereais, o que possibilita a ingestão por celíacos (pessoas com alergia ao glúten). Pessoas que praticam esportes ou exercícios físicos, são grandes beneficiados, já que a quinua recupera as fibras musculares e possui pouca gordura e colesterol e é de fácil digestão.

Como pode ser consumida a quinoa?

Não existe um consenso a respeito da melhor maneira de consumir a quinua, a princípio o grão reteria melhor as propriedades do que seus derivados, como a farinha, sendo possível cozê-lo em pouca quantidade de água ou ainda assá-lo no forno.

A quinua não tem ainda um preço muito acessível a todas as pessoas. Existem projetos para a produção de uma quinoa melhorada, já que, segundo pesquisadores, no Brasil temos condições de produzi-la, em larga escala, tão boa ou melhor do que a andina. Por enquanto, as áreas de plantações espalham-se pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste, por isso, a maior parte dos grãos comercializados é importada da Bolívia.

Ela é excelente para toda e qualquer pessoa, apesar de os estudos ainda não estarem concluídos, percebe-se que ainda há mais benefícios da quinoa a serem descobertos!

FONTE

http://www.remedio-caseiro.com/quinoa-uma-semente-cheia-de-beneficios-para-nossa-saude/

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cupuaçu


Sou apreciadora do suco de cupuaçu com leite...

O Cupuaçu é o fruto de uma árvore originária da Amazônia brasileira (Theobroma grandiflorum; ex - Sterculiaceae), parente próxima do cacaueiro. A árvore é conhecida como cupuaçuzeiro, cupuaçueiro ou cupu, é uma fruta típica da amazônia brasileira, sobretudo no estado do Pará.

A árvore alcança uma média de 10 a 15 m de altura. Há referências de exemplares com até 20 m. As folhas são longas, medindo até 60 cm de comprimento e apresentam uma aparência ferruginosa na face inferior. As flores são grandes, de cor vermelho-escura e apresentam características interessantes: são as maiores do gênero, não crescem grudadas no tronco, como nas outras variedades de theobromáceas, mas sim nos galhos.

Os frutos apresentam forma esférica ou ovóide e medem até 25 cm de comprimento, tendo casca dura e lisa, de coloração castanho-escura. As sementes ficam envoltas por uma polpa branca, ácida e aromática. Os frutos surgem de janeiro a maio e são os maiores da família.

O cupuaçu contém ferro, fósforo e proteínas, necessários para a formação celular, participando dos processos químicos que permitem a continuação da vida. Vitaminas: C (ácido ascórbico), excelente para evitar gripes, infecções e até o câncer, melhorando o sistema imunológico e varrendo os radicais livres; vitaminas do complexo B ( B1, B2, B5): B1 (tiamina), antiestressante e tonificante dos músculos; B2, (riboflavina), alivia olhos cansados e ajuda na formação das hemácias; B5 (ácido pantotênico), ajuda na proteção do organismo junto aos anticorpos. Possui também taninos, que ajudam a evitar inflamações e toxinas do organismo. As fibras evitam que o organismo acumule toxinas, evitam o ressecamento fecal e combatem a prisão de ventre.

Solos de terra firme e profundos, com boa retenção de água, fertilidade e com boa constituição física, pH entre 6,0 e 6,5 são tidos como ideais para o desenvolvido do cupuaçu. Mudas: Pode-se multiplicá-la através de enxertia e por sementes.

Polêmica sobre propriedade intelectual

Nos últimos anos, o cupuaçu esteve no centro de um debate internacional sobre biopirataria. A empresa japonesa Asahi Foods teve seu registro de uso exclusivo do nome cupuaçu cancelado na União Européia, Japão e Estados Unidos. Esse resultado só foi alcançado após esforços conjuntos de ONG's do Brasil e o Governo brasileiro, passando por ações junto à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal, contra a empresa japonesa.

Usos

O cupuaçu é comumente usado em sorvetes, sucos e vitaminas, que são muito consumidos e admirados em todo o país. Doces à base de cupuaçu são também muito admirados, tais como o creme, compotas, geléias e refrescos. Dentre outros usos importantes, acham-se o "vinho" (refresco sem álcool) e licores.

O cupuaçu é utilizado, também tradicionalmente, como ingrediente na confecção de bombons, que obtiveram reconhecimento em todo o país.

Outro uso relevantea do cupuaçu é na fabricação do cupulate, que é um produto cujo sabor se assemelha ao chocolate.

Na Bolívia, é fabricada uma bebida feita do cupuaçu que é vendida para vários países da Europa.

Há diversos estudos científicos, tanto no Brasil quanto no exterior, que utilizam as sementes do cupuaçu e sua polpa para tratar doenças no trato gastrointestinal. Essas pesquisas apontam também o uso do cupuaçu como antioxidante e como base para desenvolvimento de produtos de beleza.

O Cupuaçu (Theobroma Grandiflorum) é uma árvore de porte pequeno a médio que pertence à mesma família do Cacau e pode alcançar até 20 metros em altura. A fruta de Cupuaçu foi uma fonte primária de alimento na floresta Amazônica tanto para as populações indígenas, quanto para os animais. Essa fruta tornou-se conhecida por sua polpa cremosa de sabor exótico.

A polpa é usada no Brasil inteiro e no Peru para fazer sucos, cremes de sorvete, geléia e tortas. Amadurece nos meses chuvosos de janeiro a abril e é considerada uma delicadeza na culinária de cidades sul americanas onde a demanda ultrapassa o estoque.

Uso tradicional

Povos indígenas assim como comunidades locais ao longo do Amazonas cultivaram Cupuaçu como uma fonte primária de alimento desde gerações. Nos tempos antigos, sementes de Cupuaçu foram negociadas ao longo do Rio Negro e Orinoco onde o suco de Cupuaçu, depois de ser abençoado por um pajé foi utilizado para facilitar nascimentos difíceis. O povo Tikuna utiliza as sementes do Cupuaçu para dores abdominais.

Potencial econômico - Chocolate de Cupuaçu

O valor relativamente alto do mercado da polpa da fruta ($ 2 - 4 por kg), usada para a produção de produtos frescos, faz o cultivo de árvores de cupuaçu mais e mais atraente.

Além do mais, as características semelhantes ao cacau (Theobroma cacao L.) permite que, além da produção da polpa, as sementes de T. grandiflorum (ca. 20 % de peso fresco) possam ser usadas também para fabricar um tipo de chocolate.

Existem iniciativas em várias regiões do Brasil para desenvolver o chocolate de cupuaçu, também chamado de "cupulate".

No Japão este Chocolate já está sendo produzido e comercializado. Somente no primeiro quadrimestre do ano 2002, o Amazonas exportou 50 toneladas de sementes de cupuaçu para o Japão.

A expectativa é de que os japoneses comprem aproximadamente 200 toneladas de sementes de cupuaçu para beneficiamento no ano que vem. Novamente, assumimos, ou pior, incentivamos o insignificante papel de exportadores de matéria prima.

Cupulate - Invenção de empresas Japonesas e Americanas?

Existem várias patentes sobre a extração do óleo da semente do cupuaçu e a produção do chocolate de cupuaçu (veja tabela abaixo). Quase todas as patentes registradas pela empresa ASAHI Foods Co., Ltd. De Kyoto, Japão.

O suposto inventor, Sr. Nagasawa Makoto é ao mesmo tempo diretor da Asahi Foods e titular da empresa americana "Cupuacu International Inc.", que possui outra patente mundial sobre a semente do Cupuaçu. (clique aqui para o homepage da Cupuaçu International Inc. )

Leia aqui o histórico da invenção do CUPULATE pela EMBRAPA.

Cupuaçu e Cupulate - Marcas registradas no Japão, na Europa e nos EUA.

Alem destas patentes, a ASAHI Foods Co., Ltd. registrou o nome "cupuaçu" como marca registrada para varias classes de produtos (incluindo chocolate) no Japão, na União Européia e nos Estados Unidos.

Obtivemos noticias que, na Alemanha os advogados da ASAHI Foods Co., Ltd. ameaçaram com multas de 10.000 $ uma empresa que comercializa geléia de cupuaçu (um outro detentor da marca "cupuaçu") por causa do uso do nome "cupuaçu" no rótulo da geléia.

A pesar da palavra "Cupuaçu", a ASAHI Foods Co., Ltd. registrou ainda como sua marca a palavra “cupulate” na União Européia e no Japão.

Enfim, existe uma disputa sobre os direitos do uso da palavra "cupuaçu" para determinados produtos. Estudando as possibilidades de exportar bonbons e outros produtos do cupuaçu para a Alemanha, a Amazonlink.org foi orientada para que a palavra cupuaçu não aparecesse em hipótese alguma.


FONTE

http://www.amazonlink.org/biopirataria/cupuacu.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cupua%C3%A7u

Jaca


Fruta de origem Asiática de grande porte que pesa em média 9 kg e podendo chegar a 15 kg, tem sua árvore de porte ereto, elevado, copa densa e irregular (que atinge 20 a 25 metros).

A fruta ovalada tem a casca grosa, áspera e amarelada, quando madura. Têm no seu interior vários gomos que contém um caroço coberto por polpa cremosa e aromática. As variedades mais cultivadas da jaqueira são: jaca-dura (com frutos grandes de até 40 kg, e bagos de consistência rígida); jaca-mole (frutos menores, bagas doces com consistência mole) e jaca-manteiga (com bagos adocicados e de consistência intermediária). São bastante comuns no Rio de Janeiro.

É rica em proteínas, fibras, cálcio, ferro, fósforo e vitaminas A e B1. Por possuir um alto teor de cálcio essa fruta é indicada, principalmente, na alimentação de crianças, por ajudar na formação de ossos e dentes. A polpa consumida in natura possui boas quantidades de proteína e vitaminas, processadas compõem doces, compotas, polpas congeladas, refrescos e licor.

As sementes são ricas em amido, podem ser consumidas assadas e moídas, e produzem farinha utilizada em doces e biscoitos. Segundo a crença popular pode ser usada para combater a retenção de líquidos, febre e excesso de ácido úrico.

As frutas trazem muitos benefícios a nossa saúde, muitas pessoas nem se quer reconhecem o valor dos alimentos que consumem diariamente.

A Jaca é um grande exemplo disso, por olhá-la ninguém dá nada por ela, no entanto quando se observa os seus benefícios seu consumo torna-se praticamente automático. Vejamos alguns deles.

Dentre os nutrientes encontrados na jaca, estão às fibras, que ajudam a promover um bom funcionamento do nosso intestino. Além disso, ela também oferece componentes que combatem a queda de cabelo e problemas de pele como é o caso das Vitaminas do complexo B.

A jaca pode ser consumida de diversas maneiras, através de sucos batidos ao leite, doces, como mousses, tortas, e também por meio de pratos salgados. Basta escolher aquele de sua preferência.

A jaca pode ser encontrada em diversas estações do ano, no entanto ela se encontra em melhor estado em sua própria estação.

O poder cicatrizante da Jaca

Pesquisadores da USP de Ribeirão Preto desenvolveram uma pomada que evita a necrose de tecidos e diminui significativamente o tempo de recuperação para casos de queimaduras na pele. O agente ativo do medicamento é a lectina KM+, uma proteína presente na semente de jaca.

Quando ocorre uma queimadura de pele, o tecido é lesado, algumas células são destruídas, vasos sanguíneos sofrem obstrução e o quadro pode evoluir para uma necrose (morte do tecido). "A ação benéfica de KM+ sobre a lesão é drástica. Ela se faz logo nas primeiras horas após o ferimento, evita a necrose do tecido e proporciona uma regeneração muito mais rápida do que a dos ferimentos não tratados", afirma Maria Cristina.

O mecanismo que resulta nesta evolução ainda está sendo estudado, mas sabe-se que o KM+ estimula a proliferação celular e a produção de colágeno, fatores fundamentais para a recuperação do tecido, segundo a pesquisadora. Além disso, ela conta que estão em andamento estudos para a aplicação da substância em cicatrizes cirúrgicas e outros tipos de lesões, por conta do papel regenerativo da proteína.

Fonte: Agência USP de Notícias. Boletim nº 1375

DICA

Se o uso tópico da pomada feita a base da semente de Jaca exerce esses poderes de regeração rápida do tecido, certamente seu consumo proporciona benefícios significativos ao Aparelho Digestivo e à Saúde. Aposte na Jaca!

FONTE

http://www.saudeesportiva.com.br/jaca.php

Figo


O figo é uma fruta extremamente energética por ser rica em açúcar. Por isso, é classificado como um dos alimentos favoritos das pessoas que gastam muita energia em exercícios musculares.

Apesar do alto índice de açúcar, a fruta é bastante saudável, pois também concentra em si uma variedade de sais minerais, dentre os quais destacam-se o potássio, o cálcio e o fósforo, cujo papel é contribuir para a formação de ossos e dentes, evitando a fadiga mental e colaborando para a transmissão normal dos impulsos nervosos.

Entre outros benefícios, o figo fresco é considerado um ótimo expectorante, indicado para inflamações do aparelho respiratório, como tosses e catarros.

Uma propriedade medicinal bastante conhecida por sua eficácia, é a utilização do figo seco. Uma vez que for bem triturado, ele pode ser aplicado em compressas quentes, com o objetivo de amadurecer e desfazer abcessos e furúnculos. Além disso, as sementes fazem dele um laxante ativo e suave, estimulando a musculatura do intestino.

Para normalizar a função intestinal, muitas pessoas tomam água de figos (secos ou frescos), durante o período da manhã, em jejum, e à noite ao deitar. Este processo auxilia na expulsão de vermes intestinais.

Recomenda-se a ingestão da fruta às pessoas que são portadoras de doenças do fígado e vesícula biliar. Por outro lado, exite a contraindicação para os que sofrem de acidez do estômago, artrites ou obesidade.

Em boas condições, o figo fresco deve ser conservado na geladeira por até uma semana e seu período de safra vai de janeiro a abril.

Os figos são consumidos frescos, secos, preservados, cristalizados ou enlatados. O valor nutritivo dos figos muda conforme a variedade e reside em seu conteúdo de sais minerais e açúcar, sendo um dos frutos de clima temperado que possui mais cálcio. Possui ainda cobre, potássio, magnésio, sódio e traços de zinco.

O figo é um fruto altamente energético. A figueira-comum, também designada como figueira-da-europa, figueira-de-baco, figueira-de-portugal, figueira-do-reino e figueira-mansa (Ficus carica) árvore da família Moraceae, que pode atingir em média oito metros de altura.

É originária da região do Mediterrâneo e o seu uso iniciou-se na Idade da Pedra. Trata-se de umas das primeiras plantas cultivadas pelo homem. O figo comestível é o fruto da figueira-comum.

A figueira é a primeira planta descrita na Bíblia, quando Adão se veste com suas folhas, ao notar que está nu. Seus ramos frágeis possuem folhas recortadas, tendo entre cinco e sete lobos; suas flores de pequeno tamanho desenvolvem-se no seu interior quando ainda são inflorescências.

Os figos de Ficus carica e de outras plantas do gênero Ficus podem constituir uma inflorescência se possuirem somente flores e uma infrutescência se as flores forem fertilizadas e se transformarem em pequenos aquênios, frutos, que contêm a semente.

Os figos são de estruturação carnuda e suculenta, têm a coloração branco-amarelada até roxa, são comestíveis e altamente energéticos pois são ricos em açúcar.

Os figos de Ficus carica podem ser provenientes de plantas masculinas ou femininas, embora os figos comestíveis sejam da planta feminina. O figo da planta masculina é designado por caprifigo, e não é comercializado; a sua designação provém do seu uso antigo na alimentação de cabritos.

No cultivo de figos, na Europa, é comum levar caprifigos à plantação de figueiras para que as vespas do caprifigo fertilizem os figos das plantas femininas, num processo designado por caprificação.

A planta é subtropical e tradicionalmente cultivada no Sul e Sudeste do Brasil, mas a irrigação e podas expandem a lavoura para o semi-árido .

O figo é um sicônio ou fruto composto (infrutescência). O receptáculo carnoso, de casca fina e macia e formato periforme, comestível, de coloração branco-amarelada até roxa, conhecido como "figo", encerra em seu interior os inúmeros frutos desta espécie, que são freqüentemente confundidos com sementes.

Árvore de crescimento amplo, caducifólia (perde as folhas no inverno), bastante ramificada e com até 10 metros de altura. O caule é tortuoso e a casca cinzenta e lisa, os ramos são frágeis. Flores muito pequenas desenvolvem-se no interior da chamada fruta do figo, quando ainda verdes.

Os quatro tipos da planta são estabelecidos conforme as características de suas flores e formas de frutificação, a saber:

- caprifigo (Ficus carica silvestris): único tipo de figo que apresenta, quando maduro, estames fornecedores de pólen às demais variedades. Também é o único que apresenta flor apropriada para oviposição e desenvolvimento da vespa polinizadora Blastophaga psenes. Na simbiose entre o caprifigo e a vespa, o inseto não vive por muito tempo fora do caprifigo. Por outro lado, a grande maioria dos caprifigos não chega a amadurecer se não houver o estímulo provocado pela presença de larvas da vespa em seu interior;

- smyrna (Ficus carica smyrniaca): neste tipo de figo, a caprificação (fecundação das flores do figo pelo pólen transportado pela vespa) é indispensável. Sem este estímulo e sem a formação de sementes, as frutas da produção principal enrugam e caem ao atingirem cerca de 2 cm de diâmetro. Figos do tipo smyrna são mais doces, firmes e duráveis após a colheita que os do tipo comum;

- comum (Ficus carica violaceae ou F. carica hortensis): neste tipo, as flores são exclusivamente femininas. Os figos tipo comum desenvolvem-se partenocarpicamente, ou seja, não necessitam da caprificação (polinização).

- São Pedro (Ficus carica intermedia): as plantas deste tipo são intermediárias entre as do tipo smyrna e comum. Os figos têm apenas flores femininas. Enquanto as flores dos figos da primeira safra são partenocárpicas, as da segunda safra não se desenvolvem até a maturidade sem o estímulo da fecundação. As variedades mais cultivadas no mundo pertencem ao tipo comum, assim como no Brasil – onde, embora existam cerca de 25 cultivares de figueira, a variedade roxo de Valinhos é a mais cultivada comercialmente e pertence, também, ao tipo comum.

Cultivo: A figueira é uma das árvores que melhor responde à poda, com uma grande brotação. A época recomendada para realizar a poda é no inverno, quando a árvore está em repouso, com o crescimento vegetativo paralisado.

A poda da figueira geralmente é drástica, eliminando-se praticamente toda a copa. Utiliza-se uma tesoura bem afiada, cortando-se os ramos acima dos nós e nunca sobre eles, pois é de onde surgem os novos ramos. No final, devem restar apenas três ou quatro nós em cada ramo.

A exigência de frio para quebra da dormência das gemas na figueira é de 100 a 300 horas (abaixo de 7,2ºC). No entanto, a figueira se adapta bem a regiões de clima quente (a figueira tolera temperaturas de até 35ºC a 42ºC), com a vantagem adicional de poder-se produzir frutas durante o ano todo, com a irrigação e a poda condicionando a frutificação. Nas regiões quentes, as safras são maiores e os figos, mais doces.

A figueira está sujeita ao ataque de diversas pragas e doenças, que se não forem convenientemente controladas, tornam a cultura antieconômica. Sucessivas gerações de propagação vegetativa (mudas produzidas a partir de partes de uma mesma planta por enxertia, estaquia ou outro meio) provocam degenerações, deixando as plantas mais sensíveis às doenças. O produtor deve comprar as mudas em viveiros registrados e fiscalizados, garantido a ausência de pragas e doenças.

A produção se concentra no Sudeste de novembro a abril e, no Sul do país, de janeiro a abril. Um pomar bem formado, depois do sexto ano de idade, pode produzir 20 a 30 toneladas de figos maduros/ha, o que equivale a 15 a 25 kg/planta, com estande de cerca de 1.600 pés/ha.

A colheita e pós-colheita devem ser realizadas com extremo cuidado, evitando-se danos físicos aos frutos. Os frutos são retirados manualmente das árvores, um a um, com todo o pedúnculo e colocados em caixas de colheitas forradas (palha, espuma ou outro material). O látex ou “leite” produzido pela planta é irritante, devendo a colheita ser realizada com proteção das mãos.

Usos: O figo é consumido fresco ou industrializado. De acordo com sua destinação futura, os frutos das figueiras devem ser colhidos em diferentes estágios de maturação.

Mercado: Os figos verdes se destinam basicamente à industrialização de doces em compotas; os inchados são usados para a produção do figo-rami, espécie de passa de figo; e os maduros são destinados à produção de doces em pasta (figada) ou para consumo “in natura”.

O figo, quando destinado à produção de figo em calda, figo-rami e doces, é colhido 20 a 30 dias antes do figo para a mesa. A colheita é feita quando a cavidade central estiver completamente cheia.

A árvore parece existir desde o início dos tempos e há indicações de que seu fruto já era consumido na Idade da Pedra. Originário da Ásia Menor e abundante em todo o Oriente Médio e no Mediterrâneo, o figo comestível, fruto da figueira "carica" (uma das quase mil espécies dessa árvore), é comum em suas regiões de origem, mas, no Ocidente, já foi iguaria rara e nobre.

Luís 14, rei da França de 1661 a 1715, levou as plantações de figo ao seu país exclusivamente para abastecer a mesa real. E até hoje os franceses tentam manter o caráter exclusivo da fruta. A principal região produtora francesa, Solliès-Pont, conseguiu recentemente obter para o seu figo a "denominação de origem controlada" - a mesma classificação que distingue, por exemplo, um champanhe ou um bordeaux de outros tipos de vinhos.

Figo é fruta bastante rica em diversos nutrientes, como potássio e fibras. Mas as grandes "grifes" em figo são a Turquia, o Egito, a Grécia e o Irã, os maiores produtores. A Turquia é a grande exportadora de figos secos e prensados. Do Irã vem um figo exótico, pouco maior do que uma avelã, bastante valorizado na alta gastronomia.

Para aproveitar melhor a fruta sazonal e bastante frágil (sua "vida de prateleira" é de cerca de uma semana), costuma-se desidratar o figo. "Na culinária da bacia arábica, da Turquia e da Grécia, por exemplo, há uma infinidade de doces feitos com figo seco e prensado", diz Ivan Achcar, chef do restaurante Epice, de São Paulo.

A utilização de figos frescos em pratos salgados é mais característica da cozinha contemporânea, acredita Achcar. Em gomos, valoriza saladas verdes. Também é possível levar o figo fresco ao fogo ou ao forno, mas essa operação é um pouco mais complicada. "A cocção tem de ser muito rápida, para a fruta não desmanchar", explica o chef, que sugere enrolar o figo em fatias de bacon e levar por alguns minutos ao forno ou preparar uma redução de vinagre balsâmico para caramelizar rapidamente a fruta.

Fresco ou seco, o figo tem muitas fibras. "Por isso, ajuda na função intestinal e aumenta a sensação de saciedade", diz a nutricionista Laura Contin Algodoal, da Sociedade Brasileira de Estudos em Nutrição. É também rico em potássio, o que o torna um bom alimento para ser consumido após atividades físicas. A nutricionista recomenda comê-lo sem a casca, que normalmente contém muito agrotóxico e, para quem está de regime, dar preferência à fruta fresca, bem menos calórica --as cerca de 70 calorias por 100 gramas do figo fresco saltam para 140 na versão seca.

O conteúdo de açúcares nos figos aumenta devagar nas primeiras etapas do desenvolvimento e rapidamente no final, chegando a uma concentração de 20,7% de açúcares no suco do fruto - sendo que o conteúdo total de açúcares dos figos frescos varia de 13 a 20% e dos figos secos de 42 a 62%. O açúcar presente está na forma de açúcares invertidos. Nos figos secos, a distribuição de açúcares é em torno de 50% de glucose, 35% de frutose e 10% de sacarose.

O ácido principal nos figos maduros é o ácido cítrico, contém também ácidos: acético, málico, ascórbico, aspártico e oxálico. Das enzimas presentes, a masi importante, é a ficina que tem uso como amaciador de carne. Outras enzimas isoladas são peroxidase e lisozimas.

A proteína do figo é de bom valor biológico, contendo todos os aminoácidos essências. Os mais abundantes são o ácido aspártico e ácido glutâmico, sendo pobre nos aminoácidos triptofano e metionina.

A textura do fruto vai mudando com o amadurecimento, ficando mais macio quando está pronto para ser consumido. Isto acontece por ação de enzimas que atuam na hidrólise do amido; na transformação dos constituintes da celulose e pela conversão da protopectina solúvel.

É importante consumir o figo com a sua pele - pois ela é rica em fibras, proteínas, sais minerais, goma e mucilagem - tendo o cuidado de lavá-lo bem, para retirar o pó branco que é colocado para proteger o fruto de fungos.

O conteúdo do látex do figo é maior na fruta verde e serve para coalhar o leite, sendo de 30 a 100 vezes mais potente que o coalheiro preparado do fato dos animais ruminantes.

Uso medicinal

As folhas em cozimento são usadas para dor de estômago. Em Porto Rico e Argentina, usam 3 folhas secas fervidas por 15 minutos, para baixar a glicemia. Por enquanto, em Cuba, Venezuela, Colômbia e Curaçao, o cozimento das folhas é usado para tosse e problemas do peito, como bronquite. Folhas aquecidas em água fervendo são usadas como cataplasma sobre calos.

O fruto é considerado um laxativo suave, acredita-se que esse efeito seja provocado pela presença da sacarose no fruto fresco e na fruta seca, pelas sementes que não são digeridas, como também pela pele rica em fibras. Na farmacopéia Britânica existem laxativos preparados a base de figo - sena -casca sagrada e ruibarbo. Os figos cozidos no leite, usar na forma de bochechos e gargarejos.

Na coqueluche, para aliviar a tosse, em jejum, utilizar um figo deixado de molho no vinho ou álcool de cereais. Os figos são também úteis na prevenção das anemias nutricionais, por serem ricos em cobre e ferro.

Na china, os frutos ainda verdes cozidos com carne de porco, são usados como tônico e também para aumentar o leite nas lactantes.

O leite e o látex que saem do fruto verde e do talo, são cáusticos e utilizados sobre calos e verrugas. No México, é usado para obstrução intestinal e aplicado em feridas e abscessos. Por via oral, na Índia, é utilizado contra vermes (trichiuria e áscaris), esse fato deve-se a ficina, enzima proteolítica que digere vermes vivos. Deve ser administrado com bicarbonato de sódio para evitar ser destruído pelo ácido clorídrico do estômago.

A casca do tronco cortada fina e colocada dentro da narina, serve para estancar hemorragias.

Outros Usos

As folhas amassadas são aplicadas no rosto para clarear manchas. Obs.: Não ficar no sol para evitar a dermatite causada pelo efeito tóxico do bergapteno.

Composição Química

A folha contém grande número de compostos entre eles: xantotaxol, marmesina, bergapteno, quercitina, rutina, isoquercitina, estiguimasterol, sitosterol, tirosina, ácido cerotírico, ficusina, glutamina e papaína. Sais Minerais como cálcio sílica e potássio. Enzimas como protease, lipase e diastase. O látex ou leite, contém enzimas proteolíticas e ficina.

Na fruta fresca, os principais ácidos são: cítrico, acético, pequenas quantidade de ácido málico, bórico e oxálico. O conteúdo de ácidos vai de 0.1% a 0.44%, como o ácido cítrico. Contém também goma, mucilagem e pentoses. As sementes produzem um óleo com predominância de ácidos insaturados 85,66% e saturados 8,46%, sendo os principais ácidos: oléico 18,99%, liniléico 33.72%, linolênico 32,95%, palmítico 5,23%, esteárico 2,18% e araquídico 1,05%.

Toxidade

A furanocumarina bergapteno, presente nas folhas, apresenta fototoxicidade, produzindo dermatite, bolhas e hiperpigmentação como resultado de contato com a planta e exposição ao sol.

FONTE

http://pt.wikipedia.org/wiki/Figo

http://www.sebrae.com.br/setor/fruticultura/o-setor/frutas-de-a-a-f/figo

http://www1.folha.uol.com.br/folha/comida/ult10005u326314.shtml

http://www.agrov.com/vegetais/frutas/figo.htm

http://gcnreceitas.wordpress.com/2011/04/20/figo-o-favorito-dos-atletas/

Acerola


Originária do mar da Antilhas, América Central, a acerola (ou cereja-das-antilhas) é um arbusto que atinge entre 2m e 3m de altura, que apresenta copa densa.

A aceroleira é uma planta de clima tropical, que se adapta bem em regiões de clima subtropical. Temperaturas entre 15ºC e 32ºC, com médias anuais em torno de 26ºC, são as mais favoráveis.

Para que a mesma cresça e produza bem, também é fundamental uma adequada disponibilidade de água no solo. Precipitações entre 1200mm e 2000mm, bem distribuídas ao longo do ano, são consideradas ideais. Além disso, a planta é exigente quanto à insolação, que influencia bastante a produção de vitamina C.

As folhas são verde-escuras, brilhantes, pequenas, ovaladas, de 2 a 7,5 centímetros de comprimento por 1 a 6 centímetros de largura.

Flores pequenas violáceas ou rosas, com cinco pétalas. Tem floração durante todo o ano, e após três ou quatro semanas se dá sua frutificação.

A fruta tem uma coloração verde quando em desenvolvimento, passando ao amarelo e finalmente ao vermelho escuro quando maduro, levando aproximadamente 22 dias desde a floração até a maturação.

O fruto, pequeno arredondado, quase esférico, apresenta cor forte quando maduro, variando entre os tons alaranjados e púrpura, com um perfume semelhante ao da maçã, com sabor ácido, polpa macia e cheia de suco, envolvendo poucas sementes. Possui vitaminas A, B1 (tiamina), B2(riboflavina), B3 (niacina), cálcio, fósforo, ferro e principalmente vitamina C, que em algumas variedades, chega a ser de até 5 000 miligramas por 100 gramas de polpa.

A fruta é uma das mais ricas em vitamina C, superando em 25 a 100 vezes a quantidade contida na laranja, em uma mesma quantidade de polpa, chegando a ter de 1 a 2 g de ácido ascórbico por 100 g de suco. Este valor chega a ser oitenta vezes superior ao do limão.

É extremamente frágil, permanece no pé por apenas dois dias após chegar à maturação. Os frutos conservam-se apenas 3 dias após a colheita, daí a dificuldade da sua comercialização ao natural.

A acerola pode ser utilizada na forma de refresco, suco, xarope, sorvete, balas, cápsulas de vitamina C pura, creme gelado, geléia, compota, bala, néctar e conserva.

Frutificação durante todo o ano, de setembro a março principalmente; colheita manual diária ou em dias alternados. A frutificação se inicia, em média, a partir de dois a três anos de plantio, podendo uma aceroleira produzir de 20 à 30 quilos de frutos por ano.

O Brasil é o maior produtor, consumidor e exportador mundial da acerola. Atualmente a região nordeste do Brasil é a maior produtora de acerolas do país.

Efeitos da acerola

O interesse pela acerola teve início nos anos 40, quando descobriu-se suas propriedades medicinais, principalmente o alto teor de vitamina C, o ácido ascórbico. A partir daí ela foi empregada no tratamento da gripe, afecções pulmonares, controle de hemorragias nasais e gengivais, auxiliando também no tratamento de doenças do fígado, aliviar dores musculares e nas articulações, é bom para a irritabilidade, fadiga, perda de apetite, cicatrizante.

De modo geral, fortalece o organismo como um todo e é eficiente no tratamento de anemia. É indicado na dieta de lactantes e gestantes, crianças e adolescentes , desnutridos e convalescentes físicos.

A descoberta das potencialidades medicinais da polpa da fruta mostrou que concentra aproximadamente 100 vezes mais vitamina C do que a laranja e o limão, 20 vezes mais que a goiaba e 10 vezes mais que o caju e a amora.
Além de ajudar na formação óssea do adolescente, é eficaz contra arteriosclerosa, artrite e infecções na garganta, pois contém, cálcio, carboidrato, fósforo, ferro e vitaminas A, B, C.

Aumenta a eficiência física; Acelera a cicatrização depois de cirurgias; Combate infecções, resfriados e reduz ataques cardíacos; Aumenta a resistência imunológica e favorece a melhoria da elasticidade da pele, prevenindo o aparecimento de rugas; Evita a irritabilidade, a fadiga, a perda de apetite; Diminui as dores musculares e articulares.

Antioxidante (graças ao seu teor em vitamina C), estimulante em caso de doenças infecciosas, remineralizante.

Indicações da acerola

No tratamento e na prevenção de doenças infecciosas como a gripe (como complemento a outros tratamentos), a síndrome gripal, a angina (como complemento a outros tratamentos), os resfriados, a astenia (fadiga), etc.

Os índios da Amazônia a utilizam contra a diarréia e os ditúrbios hepáticos.

Veja aqui como fazer mudas de acerola.

FONTE

ARARA

Ameixa


Considera-se a ameixa oriunda das terras do baixo Danúbio, da Pérsia, da Armênia e do Cáucaso. As cultivações sírias, em volta de Damasco, alcançaram grande fama. Através dos gregos e dos romanos, também as ameixas chegaram até nós, embora os romanos só as cultivassem mais tarde. Segundo se diz na «Capitulare de Villís», Carlos Magno, em 812, mandou plantar ameixeiras, de diversas espécies, nas suas propriedades imperiais. Hoje, as ameixas desfrutam de uma popularidade geral.

A ameixa autêntica (Prunus domestica) tem diversos nomes, nas várias regiões. Pertence à família das Rosáceas.

0 abrunho (Prunus insititia), também chamado abrunho grande, abrunho de enxertar, é diferente botanicamente da ameixa autêntica. Difere sobretudo pelo fruto, esférico e de cor violeta escura, com o caroço chato, em vez de pontiagudo, como na verdadeira ameixa.

As ameixas devem ser comidas cruas, em grande quantidade; são também um elemento culinário, para conserva, geléia e doce em pasta. Além deste interesse como alimento, têm um significado muito mais justificado como remédio dietético médico.

Ameixeira, ameixoeira ou ameixieira são os nomes por que são conhecidas algumas espécies de árvore de fruto do subgénero Prunus, incluso no género Prunus da família botânica Rosaceae (a que pertencem também a cerejeira e o pessegueiro). A ameixeira-da-baía é, contudo, do género Ximenia. O seu fruto é a ameixa.

A espécie japonesa (Prunus serrulata), apesar do seu nome, teve a sua origem provável na China. A Prunus domestica, ou ameixeira-europeia teve origem na Ásia Menor, a sul do Cáucaso.

É um fruto redondo com uma espécie de bico, doce e de epicarpo fino. Existem muitas variedades consoante o seu tamanho, cor, sabor e estação do ano em que se desenvolvem. Têm entre 3–6 cm de largura.

Em 1864, já eram cultivadas 150 espécies diferentes.

A ameixa é cultivada no Brasil nas terras do baixo São Francisco, em Minas Gerais, na Bahia e no Distrito Federal. O seu nome científico é Prunus domestica, e de acordo com o local onde ela é cultivada há variações dessa nomenclatura. Os nomes mais comuns são: ameixeira japonesa (Prunus salicina Lindl.) e ameixeira européia (Prunus domestica L.). É um fruto redondo com uma espécie de bico e de sabor doce.

Existem muitas variações no seu tamanho, cor, sabor e estação do ano em que se desenvolvem. Em média uma fruta pode variar de 3 a 6 cm de largura. A ameixa, conforme a variedade, apresenta algumas diferenças de valor nutricional. Por exemplo, a ameixa-vermelha é rica em pró vitamina A, ao passo que as outras variedades são relativamente pobres. A ameixa-amarela é, por sua vez, mais doce e com um pouco mais de calorias, além de conter um pouco mais de proteína. A ameixa-preta apresenta elevada atividade aquosa, sendo a mais apropriada para o tratamento das afecções urinárias.

De modo geral, as ameixas contém altas concentrações de antioxidantes e são boas fontes de vitaminas A, B, C, E, e ainda cálcio, beta-caroteno e ferro. Ameixas também possuem um alto grau de magnésio, sódio e potássio, que ajudam na manutenção da saúde óssea. Tanto as ameixas frescas como as secas aumentam ainda a absorção de ferro pelo organismo. Graças ao seu conteúdo de fibras e carboidratos, a ameixa é laxativa, recomendando-se o consumo da fruta contra a prisão de ventre e obstipação.

Na produção da ameixa-seca, as frutas são deixadas no pé até que amadureçam completamente. Após secas são colhidas e colocadas para secar entre 15-24h sob condições rigorosamente controladas. As ameixas perdem tanta água neste processo que para se produzir meio quilo de ameixas secas são necessários de 1,5 a 2kg de ameixas frescas.

Na última etapa, as ameixas são banhadas em água quente para que se aumente seu grau de umidade e só então são embaladas para consumo. Vale lembrar que o processo de secagem das ameixas aumenta consideravelmente seu conteúdo de açúcar, o que se por um lado realça o sabor da fruta, por outro eleva também seu valor calórico.

De modo geral, a ameixa consumida ao natural, fresca, seca ou demolhada, é um alimento saboroso e saudável. É também muito apreciada em preparações como tortas, compotas, geléias, sopas, purês, iogurtes, mousses ou em mistura com figos secos, uvas passas ou nozes raladas.

A ameixa - fruto comestível da ameixeira - ou a ameixa autêntica (Prunus domestica) tem diversos nomes, que variam de acordo com o local onde ela é cultivada.

O abrunho (Prunus insititia), também chamado de abrunho grande, abrunho de enxertar, difere da ameixa autêntica sobretudo pelo fruto, esférico e de cor violeta escura, com o caroço chato, em vez de pontiagudo, como na verdadeira ameixa.

As ameixas são também um alimento culinário, e podem ser usadas para conserva, geleia e doces.

Uso medicinal

Graças ao seu conteúdo em fibra (especialmente pectina), carboidratos, magnésio, sódio e potássio, a ameixa é laxativa, recomendando-se contra a prisão de ventre obstinada.

Médicos afirmam que a ameixa fresca é um magnífico agente terapêutico contra as enfermidades causadas pelos ácidos e associadas às hiperlipidemias, principalmente pelo ácido úrico, tais como o reumatismo, a artrite, a gota; a arteriosclerose, a nefrite etc; ácidos e/ou gorduras originados por uma alimentação excessiva, à base de proteínas, gorduras saturadas e colesterol.

A ameixa fresca é indicada contra as hemorróidas e a hipocondria.

Diurética como é, recomenda-se contra as afecções de caráter inflamatório das vias urinarias.

É, ainda, "desobstruente" do fígado, "depurativa" do sangue e "desintoxicante" do aparelho digestivo, pelo que se emprega com êxito nas afecções febris do estômago e do intestino.

No tratamento das afecções das vias respiratórias (anginas, catarros etc.)

Valor Alimentício

A ameixa, consumida ao natural, fresca, seca ou demolhada, é um alimento saboroso e saudável. É também muito apreciada em compotas, geléias, sopas, purês, ou em mistura com figos secos, passas de uvas ou nozes raladas. Por suas propriedades laxativas, convém aos intestinos preguiçosos. Mesmo crianças pequenas podem beneficiar-se da "água da ameixa" em caso de prisão de ventre.

A ameixa, conforme a variedade, apresenta algumas diferenças de valor nutricional. Por exemplo, a ameixa-vermelha é rica em provitamina A, ao passo que as outras variedades são relativamente pobres. A ameixa-amarela é, por sua vez, mais doce e energética, além de conter um pouco mais de proteína. A ameixa-preta apresenta elevada atividade aquosa, sendo a mais apropriada para o tratamento das afecções urinárias.

Leia mais aqui...


Cultivo da Ameixeira (Neste documento, a Embrapa Clima Temperado coloca à disposição dos produtores de ameixa uma publicação que aborda vários aspectos sobre a cultura. Espera-se que as informações levem significativa contribuição aos produtores, estudantes e técnicos que atuam na produção de ameixa no país).

  • Farinha de ameixa pode ajudar a emagrecer
Conhecida pela capacidade de melhorar o trânsito intestinal e ser um remédio natural contra a prisão de ventre, a ameixa, agora consumida em forma de farinha, pode ajudar a emagrecer até 5kg por mês. É que além das já famosas propriedades laxativas, a farinha de ameixa é rica em fibras (em especial a pectina). Uma vez no estômago as fibras ajudam a absorver mais a água que é ingerida pelo organismo e inflam, mantendo e prolongando por mais tempo a sensação de saciedade.

A fibra solúvel da ameixa também ajuda a diminuir o colesterol ruim oriundo das gorduras saturadas e colabora na redução dos altos níveis de açúcar no sangue. Sem falar que regula a digestão e absorve mais rapidamente o cálcio de nosso organismo, ajudando também a evitar a queda de cabelo e a fortalecer os ossos, evitando o reumatismo.

Ajuda ainda a controlar estados depressivos, pois proporciona níveis maiores de energia. Comercializada em supermercados, lojas de produtos naturais ou sites na internet, a farinha de ameixa pode ser utilizada em sucos, iogurtes ou vitaminas. O ideal é que seja consumida meia hora antes das principais refeições.

  • Ameixas-secas
No mundo existem alguns tipos de ameixas e foi a partir de uma variedade francesa que surgiu a ameixa-seca como a conhecemos hoje. Esta espécie, vendida seca na sua grande maioria, possui uma polpa firme, e um alto teor de açúcar e acidez, o que permite que as frutas sejam secas com seus caroços intactos, sem que assim haja fermentação.

A espécie de ameixa-seca mais comum é a franco-californiana, também conhecida por d’Agen; mesmo sendo originária da França, hoje é extensivamente cultivada nos EUA. Na realidade, 70% das ameixas-secas produzidas no mundo vêm da Califórnia. Elas foram introduzidas ali em 1856, durante a "Corrida do Ouro", por um francês com a idéia de que mesmo que o sucesso não viesse através das minas de ouro, certamente viria pelas suas inovadoras plantações de ameixa.

Para se produzir ameixas-secas, as ameixas são deixadas no pé até que amadureçam completamente. Só então são colhidas e colocadas para secar entre 15-24h sob condições rigorosamente controladas. As ameixas perdem tanta água neste processo que para se produzir meio quilo de ameixas secas são necessários de 1,5 a 2kg de ameixas frescas.

Na última etapa, as ameixas são banhadas em água quente para que se aumente seu grau de umidade e só então são embaladas para consumo.

As ameixas são benéficas para a saúde e por serem extremamente ricas em fibras diminuem o colesterol e previnem da constipação (apesar de também conterem sorbitol, que atua como um laxante). Elas possuem mais fibras do que os feijões secos ou mesmo do que qualquer outra fruta ou verdura. As ameixas contém muitos anti-oxidantes (o dobro das uvas passas e blueberries), e são ricas em vitaminas A, B, C, E, e ainda cálcio, beta-caroteno e ferro. Ameixas também possuem um alto grau de potássio, que ajuda a diminuir a pressão sangüínea e melhora a saúde dos ossos. Tanto as ameixas frescas como as secas aumentam ainda a absorção de ferro pelo organismo.

Entretanto, o processo de secagem das ameixas aumenta consideravelmente seu conteúdo de açúcar, o que se por um lado realça o sabor da fruta, por outro quadruplica seu valor calórico.

FONTE