segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Reposição hormonal sem riscos


Aplicação do tratamento de Modulação Hormonal Bioidêntica pode ser feito tanto em homens quanto em mulheres. Médico Lair Ribeiro explica como funciona o processo.


O declínio das taxas hormonais no corpo é uma das ações responsáveis pelo envelhecimento dos seres humanos. Estudos apontam que, a partir dos 30 anos, a cada década, perdemos de 10 a 15% da capacidade de produção hormonal. Esse processo se apresenta por sintomas chamados de pausas (de onde surgem os termos menopausa e andropausa), geralmente associados a incômodos constantes, como calores intensos, dores pelo corpo, indisposição, falta de apetite sexual, entre outros.


Para minimizar esses efeitos, a medicina tem buscado alternativas terapêuticas. Elas trazem melhorias na qualidade de vida dos pacientes e promovem a prevenção de várias enfermidades relacionadas com a idade, como a osteoporose, a falta de libido, o envelhecimento precoce, a dificuldade de concentração e a perda de memória


A terapia de Modulação Hormonal Bioidêntica (iguais aos produzidos pelo organismo) se apresenta como uma solução segura para manter o equilíbrio metabólico no organismo do paciente. “Sempre se ouviu dizer que, na menopausa, a mulher precisa de estrogênio, quando, na verdade, o hormônio que mais se reduz nessa fase é a progesterona. Até bem pouco tempo também se pensou que o tipo de hormônio disponível no mercado para reposição hormonal fosse igual aos hormônios endógenos (produzidos pelo organismo humano), mas já se sabe que eles são, apenas, parecidos”, garante o médico e nutrólogo Lair Ribeiro.


A prática existe nos Estados Unidos da América desde os anos 80 e, no Brasil, começou a ser difundida há cerca de dez anos. O assunto será apresentado para a classe médica de Brasília nos dias 22 e 23 de outubro pelo médico com mestrado em Cardiologia, escritor e palestrante internacional, Dr. Lair Ribeiro. O evento também contará com as participações da farmacêutica Leandra Sá de Lima e do Dr. Arnoldo Velloso da Costa, emérito médico brasileiro de renome internacional.

Hormônios como estradiol, progesterona, testosterona, pregnenolona, T3, T4, melatonina, DHEA, hormônio do crescimento e cortisol são exemplos a serem reequilibrados na presença de sintomas tais como cansaço excessivo, fadiga crônica, falta de energia, perda de vitalidade, perda de massa muscular, ganho de peso, alterações de memória, depressão e/ou ansiedade, insônia, perda de libido, sintomas de menopausa, estresse e dificuldade para perder peso.

O tratamento – Segundo Lair Ribeiro, o grande problema da reposição hormonal convencional é que o hormônio “parecido”, que ocupa o lugar do endógeno, prejudica o organismo e acaba, até mesmo, impedindo que o próprio hormônio desempenhe suas funções. Depois que esses hormônios “parecidos” começaram a ser usados, as mulheres começaram a enfartar mais e a ter mais câncer de mama.

O médico não acredita em coincidências. “Grandes e sérios estudos têm sido realizados sistematicamente para verificar os riscos oferecidos pela reposição hormonal convenvcional, feita com esses hormônios sintéticos comprovando que ela tem aumentado os riscos de câncer de mama e de doenças cardiovasculares, entre outras. Mas esse problema está em vias de ser solucionado, porque, paralelamente ao pânico instalado com divulgação dos resultados desses estudos, iniciou-se a produção de hormônios com estrutura molecular idêntica à daqueles produzidos pelo organismo humano, que são os bioidênticos”, alerta Lair Ribeiro.

No caso dos homens, o processo funciona de forma bem parecida, levando em consideração, é claro, que os hormônios são diferentes. Com o universo masculino, a modulação da testosterona visa melhorar não só o campo sexual, mas também o aspecto mental. “Com a chegada da andropausa, os homens também sofrem com a falta de ânimo, raciocínio lento, ganho de peso e cansaço. Por isso, é importante fazer um acompanhamento eficaz e constante, iniciado logo no início do problema. É possível envelhecer com saúde!”, garante o nutrólogo.

O que caracteriza a bioidentidade é a estrutura molecular idêntica à do hormônio produzido pelo organismo humano. No nosso organismo, não interessa onde o hormônio foi produzido, desde que ele seja idêntico ao original. Para o especialista, “esse é o ponto que a mulher precisa entender para poder argumentar com o seu médico e evitar expor-se a riscos desnecessários”.

A modulação é uma opção muito válida, deve ser feita predominantemente na forma transdérmica, de forma individualizada após criteriosa avalição médica. O importante é que o médico domine a fisiopatologia hormonal e a farmácia magistral saiba como aviar adequadamente a receita médica. Na Modulação Hormonal Bioidêntica, médico e farmacêutico magistral fazem parte de um time inseparável e quem vai se beneficiar com essa parceria é o paciente necessitado na terapia.

Ortomolecular - A sinergia hormono-nutricional é um fator condicional no processo de modulação. É sabido que os erros alimentares cometidos durante os anos e a perda de nutrientes no processo de preparo dos alimentos (cozimentos, descascos), faz com que as pessoas ingiram menos quantidade e variedade de nutrientes essenciais à boa saúde e à prevenção de doenças. Logo, a suplementação de nutrientes vitaminas, minerais e aminoácidos têm papel fundamental no equilíbrio nutricional.

Esses nutrientes, em suma, possuem propriedades antioxidantes, que participam ativamente do controle do excesso de radicais livres. Estes, quando em demasia, aceleram o processo de envelhecimento, além de prejudicarem o equilíbrio bioquímico - levando a maior exposição às doenças. Simples testes de sangue, saliva ou urina podem identificar carências nutricionais, cuja correção é facilmente executada praticando uma otimização nutricional com os nutrientes ou suplementos nutricionais.

Estas e outras formas de tratamento serão abordadas no curso “Medicina Nutricional e Modulação Hormonal Bioidêntica”. O treinamento acontece nos dias 22 e 23 de outubro das 9h às 18h (sábado) e das 9h às 16h (domingo), no auditório da Fundação Universa (SGAN 609 Módulo A – L2 Norte, Brasília). A ação é uma promoção da Farmacoténica e é destinada somente a médicos e nutricionistas.

As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail assessoria@farmacotecnica.com.br ou pelos telefones (61) 3346-2273 / 3346-7948, falar com Naira ou Lúcia.

Perfil: a Farmacotécnica – Instituto de Manipulações Farmacêuticas, empresa genuinamente brasiliense, oferece assistência farmacêutica há 35 anos, com o objetivo de dar opções ao médico de prescrever o medicamento sob medida e na dose certa para cada paciente. Para isso, trabalha com farmacêuticos especializados em manipulação, credenciados pela Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag). A sua missão é manipular medicamentos com precisão, produzir e comercializar produtos diferenciados no mercado. Atualmente, a Farmacotécnica conta com oito farmácias equipadas com laboratórios de última geração. Sua estrutura compreende laboratórios de sólidos, semi-sólidos e de líquidos, laboratórios de controle de qualidade, e uma chácara de cultivo de ervas medicinais.

.[ Curso “Medicina Nutricional e Modulação Hormonal Bioidêntica”, com Lair Ribeiro e Leandra Sá, dias 22 e 23 de outubro, das 9h às 18h e das 9h às 14h, respectivamente,no Auditório da Fundação Universa (SGAN 609 Módulo A – L2 Norte, Brasília)|Informações: (61) 3346-2273 ou 3346-7984, falar com Naira ou Lúcia].

fonte

http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=176860

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