quinta-feira, 16 de julho de 2009

Peelings Químicos



Desde a antiguidade o ser humano percebeu que após abrasões ou esfoliações, a pele possuia a surpreendente capacidade de renovar-se a partir de suas camadas mais profundas, mantendo a pele sã e com aspecto jovial; Cleópatra utilizava "leite azedo" para manter sua pele limpa, suave e livre de impurezas; já na Idade Média as mulheres utilizavam o "vinho velho" repetitivamente em seus rostos para obterem os mesmos resultados.


Com estudos e resultados positivos pelo Dr. Stütgen na Alemanha em 1959, da dermoabrasão no tratamento de algumas doenças da pele como a psoríase, utilizando o ácido retinóico, até os dias atuais, muitos foram os agentes de peelings pesquisados e utilizados, gerando uma gama de possibilidades terapêuticas nos diversos casos de lesões cutâneas.

A palavra peeling vem do inglês que significa tirar a pele, despelar, descamar.

Os peelings constituem uma forma acelerada de esfoliação induzida por diversos agentes, resultando na destruição controlada de porções da epiderme e/ou derme com subsequente regeneração de novos tecidos.

A descamação superficial das camadas mais externas ativa um mecanismo biológico que estimula a renovação e o crescimento celular resultando na aparência externa mais saudável e bonita, pelas alterações profundas na arquitetura celular tais como:

*hiperplasia dos queratócitos
*aumento da espessura da epiderme
*diminuição da quantidade de melanina depositada
*aumento na produção de fibras colágenas, na irrigação sangüínea e na compactação do estrato córneo.

Além dos fatores acima relacionados a dermoabrasão aumenta a permeabilidade cutânea, favorecendo a penetração de princípios ativos coadjuvantes no tratamento pós peeling necessários a reepitelização completa.

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